Clique aqui para assistir ao vídeo
Clique aqui para acessar a cobertura fotográfica completa
Florianópolis, 19.8.2016 – A nova edição do programa Histórias da Indústria, da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), conta a trajetória dos irmãos Adolfo e Bertoldo Fey. O audiovisual, produzido pela TV Indústria SC, foi lançado na reunião de diretoria da Federação, na sexta sexta-feira (19), em Florianópolis.
O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, afirmou que é uma honra para a entidade incluir os dois grandes industriais na galeria da história da indústria. “Quando conversamos com o Adolfo e com o Bertoldo, eles têm planos. Estão sempre olhando para frente e querendo contribuir mais para o desenvolvimento de Santa Catarina. Esta é a têmpera, a força; é o que dá significado ao crescimento da indústria catarinense. Muito obrigado pela contribuição que vocês dão ao desenvolvimento do Estado”, afirmou, lembrando que além de todas as atividades na fábrica, eles acompanham o trabalho do SESI e do SENAI na região.
Adolfo, que ao lado do irmão agradeceu a dupla homenagem, lembrou que em maio a empresa completou 50 anos de fundação. Mas, nas palavras dele, faltou ânimo para fazer uma festa. “Avaliamos a piora econômica e financeira do Brasil, além dos mais de 12 milhões de desempregados nesse País (em maio) e numa hora dessas não fica fácil fazer uma comemoração”, afirmou. Segundo ele, a Metalúrgica Fey não demitiu trabalhadores, mas aqueles que saíram não foram repostos. “Mesmo assim, não deixamos passar totalmente em branco. Fizemos encarte no Jornal de Santa Catarina, contando a história resumida da empresa, e colocamos outdoors em Indaial, agradecendo a comunidade pelo apoio”, relatou. Também está em fase de finalização um livro sobre a trajetória da Fey.
Nascidos no município de Dona Emma, na região do Alto Vale do Itajaí, os filhos de agricultores estudaram em Ibirama e começaram a carreira profissional em Blumenau. Adolfo iniciou no Banco Agrícola Mercantil e trabalhou por 16 anos na Electro Aço Altona. Bertoldo se dedicou ao comércio.
Mas em 11 de maio de 1966, o pai, Ricardo Fey, decidiu vender seu patrimônio agrícola e utilizar os recursos obtidos para comprar uma fábrica de porcas usinadas, que estava falida, na cidade de Indaial. Foi o início das atividades da metalúrgica Fey, com apenas um funcionário. Quando a fábrica completou 30 dias de funcionamento, seu Ricardo sofreu um AVC e ficou impossibilitado de trabalhar, porém ainda viveu 30 anos. A fábrica, então, passou a ser administrada pelos filhos. Adolfo ainda continuava na Altona, mas acompanhava as atividades da empresa.
Em 1970 eles construíram a outra unidade industrial com 412 metros quadrados. Em 1972 trouxeram dos Estados Unidos a primeira prensa automática para conformação a frio de porcas. Foi o grande impulso para a empresa. A evolução foi constante em número de funcionários e maquinário.
Adolfo saiu da Altona em 1980 e passou a se dedicar exclusivamente à metalúrgica. Em 2006 ela foi para um novo parque fabril com 400 mil metros quadrados, onde produz mais de 2 mil toneladas por mês e conta com aproximadamente 500 colaboradores.
A empresa produz porcas sextavadas, parafusos, grampos e pinos para molas. Os principais clientes são os fabricantes de autopeças, de implementos rodoviários e montadoras de caminhões. As vendas ao mercado externo representam 8% do faturamento da Fey. A indústria tem participação no Global Fastener Alliance (GFA, na sigla em inglês), aliança global que reúne empresas referência no setor, que juntas faturam US$ 3 bilhões.
Adolfo fundou a Associação Comercial e Industrial de Indaial e o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de Indaial. Também presidiu o Hospital Beatriz Ramos por três mandatos. Os irmãos também são sócios-fundadores da empresa Pedreira Vale do Selke.
Assessoria de Imprensa da FIESC
48 3231 4670 | 48 8421 4080
imprensa@fiesc.com.br
Clique aqui para assistir ao vídeo
Clique aqui para acessar a cobertura fotográfica completa