Pular para o conteúdo principal

Quer receber nosso conteúdo exclusivo? Inscreva-se!

Líderes devem estar atentos às tendências da economia informacional

Segundo dia do Programa Internacional de Educação Executiva evidenciou o uso de indicadores como estratégia para dar novo sentido a processos e produtos

 

Florianópolis, 21.9.2016 – A busca por novos significados para processos e produtos em um cenário guiado por indicadores é uma das questões centrais em debate no segundo dia do Programa Internacional de Educação Executiva que o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), entidade da FIESC, promove em Florianópolis nesta quarta-feira (21). A capacitação é realizada em parceria com a escola europeia de negócios ESIC Business Marketing School e reúne 47 executivos catarinenses para tratar de questões como estratégia, competitividade e inovação. 

De acordo com o professor José Eduardo Nasser, que conduz o curso nesta quarta-feira, é necessário treinar o olhar do empresário que trabalha numa economia informacional, baseada em indicadores que sofrem constantes oscilações. Ele acredita que as lideranças precisam investir em novas linguagens de mercado, sempre atentas às tendências globais, para atrair e reter clientes. “Precisamos compreender quais são as linguagens ainda desconhecidas dos nossos clientes. No setor de alimentos, por exemplo, empresas têm investido na comunicação a respeito de alimentação funcional, que é uma tendência mundial”, exemplificou. “A busca por evidenciar alimentos mais saudáveis é, então, o desafio do setor de alimentos”, acrescentou.

Nasser abordou ainda competências para a gestão estratégica utilizando estudos de caso. “O líder transformador tem como desafio ter competência de implementação dentro da empresa. Ele precisa dedicar um bom tempo formulando estratégias e, principalmente, educando sua equipe para executar a estratégica. O líder precisa dessas mobilizações para ajudar a empresa a transformar o cenário restritivo em algo mais otimista”, afirmou. Ao final, os participantes construíram um plano de ação para implementar em suas respectivas empresas.

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, destacou aos participantes um estudo apresentado por Jim Collins, na obra Empresas feitas para crescer, no qual executivos não apontam a tecnologia como um dos principais fatores de transição para um novo sistema. “Os entrevistados não colocaram a tecnologia como um fator preponderante para o sucesso ou declínio da sua empresa. A conclusão é que a principal variável são as pessoas que conduzem o processo, e não a tecnologia. Líderes transformadores são aqueles que conseguem transformar as empresas medianas numa empresa de sucesso”, citou. “A questão primordial é preparar a indústria para a quarta revolução industrial, e isso passa pela capacitação dos profissionais. Essa é a única alternativa que temos para nos aproximar das economias mais desenvolvidas”, completou.

Para Nivaldo de Oliveira, diretor superintendente da Termotécnica, de Joinville, o desenvolvimento das lideranças deve ser contínuo. Ele já participa pela quarta vez da capacitação oferecida pelo IEL. “O líder precisa estar antenado com o que ocorre no mundo e a educação continuada precisa ser renovada e você precisa voltar com frequência aos treinamentos, tanto para trocar experiências, quanto para receber insights de outros segmentos que já enfrentaram alguma situação de mudança. Essa é a grande troca, o aprender e desaprender constante. Essa busca tem que fazer parte de uma característica pessoal do aprender sempre”, analisa. 

Eliezer Matos, diretor da Coteminas, participa do programa pela segunda vez e lembra que é difícil para as lideranças acompanharem a constante evolução do mundo. “Muitas vezes, nós, dentro de uma empresa, não temos noção de eventos que estão acontecendo. Cursos como este são oportunidades para ver tendências e de se atualizar. Para a indústria é fundamental participar porque manter-se competitiva no futuro depende de ações que você realiza agora”, afirma.

Pequenas e médias empresas também têm buscado capacitar suas lideranças. É o caso da indústria de polímeros Alcaplas, de Xanxerê, que emprega 220 pessoas. O gerente administrativo Paulo Lara participa pela primeira vez do curso e destaca que a conscientização de empresas aumentou em relação ao passado. “É na crise que todos percebem que precisam melhorar o processo produtivo, além de ter profissionais capacitados para isso”, pontua.  

O programa - Oferecida pelo IEL/SC desde 2012, nos anos anteriores a capacitação já trouxe ao País especialistas da Duke, HEC Paris, Steinbeis University Berlin e Poli Design Consórcio Politécnico de Milão. A partir de parcerias firmadas com escolas de negócio internacionais, o programa reúne temas atuais para renovar o pensamento empresarial e preparar líderes e gestores para o mercado de trabalho.


Assessoria de Imprensa da FIESC
48 3231-4244 | 48 9176-2505
elida.ruivo@fiesc.com.br


Notícias relacionadas

Indústria News

Inscreva-se e receba diariamente por e-mail as atualizações da indústria de Santa Catarina.
Confira edições anteriores.