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Florianópolis, 22.9.2020 – Em live transmitida pelo canal da FIESC no YouTube, nesta terça-feira, dia 22, especialistas da entidade apresentaram os benefícios do uso do ATA Carnet, documento aduaneiro válido internacionalmente que permite a exportação e a importação temporária de bens, livre de impostos de importação, pelo período de um ano. O documento é emitido pelo Brasil e aceito em 78 países a um custo pré-determinado, de acordo com o valor do produto a ser exportado. Na prática, é um passaporte que simplifica as etapas de exportação e importação temporária nos países em que for apresentado, oferecendo agilidade e segurança no desembaraço aduaneiro de bens.
Participaram do encontro a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, o gerente de internacionalização da entidade, Yuri Caldeira, e o gerente técnico do programa Intercomp FIESC, Alexandre Martin.
Maria Teresa explicou que o assunto ATA Carnet é uma das verticais do Programa de Internacionalização das FIESC. “É um instrumento que se utiliza no comércio exterior e é extremamente relevante para que a internacionalização das empresas possa utilizar os benefícios oferecidos”, explicou. Ela observou que as exportações brasileiras não conseguem ainda ter um lugar destacado no comércio mundial - o país responde por pouco mais de 1% do total mundial. “Somos pequenos diante do comércio global que se tem”, disse, citando que uma pesquisa recente revelou que 90% dos exportadores brasileiros não contemplam a possibilidade de enviar amostra de produtos para os potenciais clientes no exterior, prática tradicional nos países europeus e asiáticos. “Há necessidade de conhecer quais são os recursos que temos ao nosso alcance para poder nos igualar ao grau de concorrência que temos com os fabricantes mundiais. Por essa razão, colocamos em pauta hoje o passaporte Ata Carnet”, afirmou.
O ATA Carnet é essencial na movimentação física de produtos que serão apresentados em feiras, salões, showrooms ou em reuniões agendadas no exterior. Em 2019 foram emitidos cerca de 190 mil documentos, com cobertura de 45,9 bi de dólares em bens. Suíça, Alemanha, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália e China, nesta ordem, são os países que mais utilizam este instrumento.
Com informações da CNI
