Florianópolis, 18.5.2021 - “A transformação digital vem impulsionando o crescimento da indústria indiana e o país investe bastante em empresas que querem entrar neste mercado. Estamos esperançosos de fazer essas parcerias com o Brasil, para estreitar cada vez mais nossos laços. E olhando os números catarinenses, ficamos muito contentes”, afirmou o cônsul-geral da Índia em São Paulo, Amit Kumar Mishra, destacando que a Índia é a terceira maior economia do mundo. Ele participou de webinar promovido pela Federação das Indústrias (FIESC), em parceria com o Consulado-Geral da Índia em São Paulo, nesta terça-feira, dia 18.
Participaram da reunião virtual o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante e o Cônsul-Geral da Índia em São Paulo, Amit Kumar Mishra. Além de conhecer as oportunidades políticas, econômicas e sociais que cada país oferece, os participantes conheceram cases da WEG, empresa brasileira instalada na Índia, e das empresas indianas Tata Consultancy Services e Aurobindo Pharma, instaladas no Brasil.
“Santa Catarina é o segundo maior estado em competitividade no país. Contamos com marcas renomadas nacional e internacionalmente, com diversidade e potencialidade para expandir cada vez mais. É uma satisfação estar compartilhando nossas ações com um importante país como a Índia”, afirma o presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar.
Para a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, Santa Catarina conta com produtos de alta qualidade, tecnologia e preço competitivo, que estão na vanguarda da competitividade. “Tendo isso em vista, cada vez mais buscamos harmonia entre balanças comerciais, pois todos tendem a ganhar em questão de competitividade e desenvolvimento”, comenta.
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Cases: WEG, Tata Consultancy Services e Aurobindo Pharma
A WEG foi a primeira empresa a apresentar seu case. De acordo com o diretor de relações institucionais e marketing, Daniel Godinho, a empresa está presente no país indiano desde 2008. “A Índia foi muito receptiva. Nestes 13 anos, conseguimos crescer e desenvolver novas tecnologias para atender o mercado local e também exportar para países vizinhos. O objetivo é cada vez mais ampliar e aprofundar nossas relações com o país”, afirma Godinho.
O segundo case apresentado foi da indústria farmacêutica Aurobindo Pharma. Sétima maior empresa de produtos genéricos em termos de vendas global, a empresa atua fortemente na produção de produtos sintéticos, porém, segundo o representante da empresa, Balaji Subramaniam, a companhia pretende expandir seu portfólio para produtos biológicos. “Contamos com uma participação ampla no Brasil, com 13 indústrias indianas na área farmaceutica”, salientou.
O último case apresentado foi da Tata Consultancy Services (TCS). A empresa indiana, representada por Tushar Parikh, apresentou importantes informações sobre o mercado de TI e serviços de software. Segundo Parikh, as projeções de crescimento para o setor na Índia são de 50 bilhões de dólares até 2025. “É um mercado com grande demanda de profissionais. A TCS trabalha na criação de talentos, investindo na sinergia entre inovação, inclusão e educação para elevar a tecnologia entre os dois países”.
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina