Joinville, 19.5.2015 – Projetos que pretendem “matar a morte” estão entre as pesquisas desenvolvidas pela empresa americana California Life Company, do Google, que investe US$ 1,5 bilhão nessa área. Os projetos estudam a possibilidade de separação e regeneração de células, especialmente as células germinais - que não envelhecem - e as células cancerígenas, que têm a capacidade de se regenerar. O tema integrou o Fórum Estadual de Transferência Tecnológica: A Lei do Bem como incentivo à inovação, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC), entidade da FIESC, nesta segunda-feira (18) em Joinville.
“Os ratos já tem sua vida ampliada em até três vezes e os insetos em quatro vezes. Agora, é a vez do homem”, garante José Luis Cordeiro, um dos fundadores da Universidade do Google em parceria com a NASA (Singularity University), que falou sobre a transferência de tecnologia. Em sua palestra, Cordeiro destacou a evolução exponencial da informática e prevê que diante de pouco tempo os computadores terão condições de pensar além da humanidade (o que deve acontecer em 2045, segundo ele).
O evento integra a primeira etapa do Programa de Incentivo para a utilização dos Benefícios Fiscais da Lei do Bem (lei 11.196/05) conciliado com a Transferência Tecnológica - PROFIT. O projeto tem apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológica (CNPq). O objetivo do programa é apoiar a indústria catarinense no acesso à Lei do Bem e na realização de transferência tecnológica.