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Joinville, 10.11.2023 - Mais de 760 estudantes reúnem-se a partir desta sexta-feira (10) na Escola SESI de Referência no Moinho Joinville. Eles participam do Torneio SESI de Robótica FLL, que abre a temporada Masterpiece em todo o Brasil. Nos dias 10 e 11, equipes da Escola SESI disputam o torneio que vale vaga para a etapa nacional. Já nos dias 13 e 14, o evento recebe equipes de escolas públicas, particulares e times de garagem.
O SESI vem sendo um dos principais disseminadores do ensino STEAM em Santa Catarina, lembra o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, que abriu o evento nesta sexta (10). “A robótica na educação vai além da construção de robôs e competições. É uma ferramenta poderosa que transforma a forma como os jovens aprendem, resolvem problemas e interagem com o mundo. Essa abordagem STEAM é essencial para formar a próxima geração de engenheiros, cientistas e criadores que impulsionarão o progresso do país”, frisa Aguiar.
A escola de Joinville será a maior da rede em todo o país, oferecendo ensino fundamental e médio. Marcos Sousa, especialista em educação do SESI Nacional, coordena os torneios da FIRST no Brasil e explica que esta é a primeira vez que a temporada traz um tema relacionado ao A do acrônimo STEAM (ciência, tecnologia, engenharia, Arte e matemática). “É sobre hobbies e sobre como unir tecnologia ao que você mais gosta de fazer para engajar mais pessoas. É mais conhecimento sobre as softskills que desafiam os participantes a solucionar problemas da vida real”, contextualiza.
Por meio de projetos práticos, colaborativos e interdisciplinares, a Escola SESI prepara os estudantes para enfrentar desafios do mundo real, fomentando a curiosidade, a resolução de problemas e a criatividade, explica o diretor de educação, saúde e tecnologia da FIESC, Fabrizio Machado Pereira. “A aprendizagem vai além das salas de aula, abraçando a experimentação, a descoberta e o pensamento crítico, preparando os alunos para um futuro repleto de possibilidades e oportunidades”, frisa.
William Escher, Secretário Desenvolvimento Econômico e Inovação de Joinville, afirmou que o evento é uma amostra de algo que será rotina na estrutura, ou seja, o acesso à uma educação tecnológica.
Habilidades vão além de competências técnicas
Vitor Zimmermann Tragnago, de 15 anos, estuda na Escola SESI de São Miguel do Oeste e participa pela segunda vez do evento. “Traz muitos ensinamentos, não apenas em engenharia, física, matemática e programação, mas também nos ensina o trabalho em equipe”, destaca.
Mariana Ramalho, de 11 anos, está no sexto ano do ensino fundamental e participa das aulas de robótica do SESI no contraturno escolar no SESI em Joinville. “Tenho aprendido muito nas aulas de robótica e noto que meu desempenho é melhor desde que iniciei as aulas no contraturno, especialmente nas aulas de matemática”, avalia.
Pela primeira vez na competição, Leonardo Mafioletti, de 14 anos, conta que a equipe se prepara há três meses para a competição. “A gente consegue expandir o conhecimento com a robótica, tanto em relação à montagem quanto à programação. Por conta da Escola SESI, temos muito contato com a tecnologia”, conta o estudantes de Jaraguá do Sul.
Kevin Guisi, de 20 anos, estudou no SESI desde a educação infantil, concluindo a educação básica na entidade, e hoje atua como professor de robótica na mesma escola, treinando duas equipes para a competição. “É uma oportunidade única de desenvolver habilidades como trabalho em equipe e colaboração. Eu passei por estas experiências e foram fundamentais na minha formação”, comenta o jovem que hoje é acadêmico de engenharia mecatrônica no Instituto Federal de Santa Catarina.
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC