Florianópolis, 30.3.2021 - Empresas convidadas pelo IEL, entidade da FIESC, acompanharam nesta terça-feira (30), em evento on-line, a apresentação de boas práticas em inovação. A iniciativa, que vem sendo promovida por meio da rede FaberUp em todas as regiões do estado, destacou projetos da Engie, Intelbras e RD Station (Resultados Digitais).
De acordo com Carlos Gothe, gerente de inovação da Engie, o primeiro projeto inovador da companhia foi o Canal de Suez, que ganhou grande destaque na mídia nos últimos dias por conta do navio Ever Given que encalhou em um dos trechos. Nos últimos cinco anos, a empresa atuou para implantar a cultura da inovação entre os colaboradores. Chamadas abertas de projetos e a busca por recursos incentivados, com desafios específicos identificados nas áreas operacionais da Engie, garantem que projetos relevantes para a empresa sejam desenvolvidos por meio de equipes mistas.
Thiago Santos, da Intelbras, falou sobre as estratégias de inovação da companhia que desenvolve produtos e soluções para o setor de tecnologia há 45 anos e promoveu a abertura de capital este ano. “Temos um processo ágil, 100% digital, com armazenagem em nuvem, maior rapidez na solução de problemas, pois o pós-venda e a área de P&D trabalham muito próximos”, destacou. Um dos últimos produtos desenvolvidos pela área de inovação da empresa é a câmera térmica que identifica rapidamente, e com precisão, a temperatura de várias pessoas simultaneamente e, em conjunto com o reconhecimento facial, podem gerar alertas automáticos mesmo que a pessoa esteja de máscara, óculos ou capacete. A solução é usada em diversos locais, como supermercados, com destaque para o estádio do Maracanã.
Na RD Station, todos os produtos são softwares online voltados para pequenas e médias empresas que buscam ferramentas de marketing e vendas. “Nesse mundo pós-pandêmico, o processo de venda de forma remota se ampliou. São mais de 25 mil clientes e 700 funcionários. Criamos uma startup dentro da empresa, uma nova unidade de negócios, para que eles tivessem autonomia para atuar. Assim, protegemos a inovação dentro da RD”, explicou Guilherme Lopes, diretor de produtos da empresa. Ele destacou ainda o uso de prototipação com limite de uma semana para testagens com clientes.
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O diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates, apresentou a rede de inovação FaberUp, lançada no ano passado. Além de oferecer um espaço instalado no Ágora Tech Park, em Joinville, a rede promove a aproximação entre empresas e universidades. “As indústrias em geral não podem deixar de trabalhar com inovação. É uma questão de decisão assumir essa atitude empreendedora e criativa. Temos que estimular o ‘espírito startup’ para o crescimento rápido, com o engajamento de todos os colaboradores, e a melhor maneira de transferir esse conhecimento é interagir com as empresas que estão vivendo essa prática”, destacou Fiates.
José Fernando da Rocha, vice-presidente da FIESC na região Sudeste, destacou que a inovação sempre teve um papel crucial na indústria. “Para contribuir com o ecossistema, a FIESC lançou a rede FaberUp e tem intensificado os investimentos por meio da rede para aumentar o networking. Além disso, nossa região tem atuação destacada quando se trata de tecnologia”, afirmou, referindo-se ao polo tecnológico instalado na Grande Florianópolis.
“Inovar significa fazer o novo, fazer diferente, e numa época de dificuldades como essa que impactou toda a indústria, a palavra inovação é a palavra do momento, porque inovar é mudar. Workshops como este devem nos trazer luz e nos levar a novas ideias com a oportunidade de conferir o que está dando certo”, acrescentou Maurício Cesar Pereira, vice-presidente regional da FIESC na Foz do Rio Itajaí.
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina