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Câmara da FIESC avalia perspectivas econômicas para a indústria têxtil

Empresários do setor também conheceram detalhes do programa de internacionalização da entidade, que busca ampliar o número de empresas exportadoras

 

Florianópolis, 10.9.2021 - A Federação das Indústrias (FIESC) realizou nesta sexta-feira, 10, na sede da vice-presidência em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, reunião híbrida (virtual e presencial) da Câmara da Indústria Têxtil, Confecção, Couro e Calçados. Presidida pelo empresário Giuliano Donini, a reunião discutiu temas ligados à competitividade do setor, como o cenário econômico e a internacionalização.

Participou do encontro o vice-presidente da FIESC para o Alto Vale, André Armin Odebrecht, que ressaltou a importância de se valorizar o segmento têxtil. “São muito importantes as reuniões itinerantes da câmara para o fortalecimento do associativismo sindical patronal. O têxtil é o setor que tem o maior número de trabalhadores no Alto Vale. É um segmento extremamente importante para o desenvolvimento da região”, disse André.

Em seguida, André Cordeiro, da diretoria institucional e jurídica da FIESC, falou a respeito das paralisações dos caminhoneiros. “Reunimos informações das indústrias para uma reação imediata, que envolveu a manifestação do presidente da FIESC, envio de ofícios para o Governo do Estado, a Polícia Rodoviária Federal e a Confederação Nacional das Indústrias (CNI)”, afirmou.   

O Programa de Internacionalização também foi abordado na reunião, com a participação da presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante. Ela informou o início de um programa de internacionalização piloto no Alto Vale, customizado para as empresas que participam da marca Vale Azul. “Vamos mostrar os passos para as empresas ingressarem no mundo dos negócios internacionais, aumentando a competitividade para enfrentar a concorrência dos importados, assim como a concorrência no exterior”, frisou Maitê. 

Outra pauta foi o cenário econômico. O professor da UFSC e economista Pablo Bittencourt apresentou dados levantados pelo Observatório da Indústria em convênio com a UFSC, mostrando que até o final do ano há uma boa perspectiva para o setor têxtil, principalmente por causa da retomada do setor de serviços. Para 2022, no entanto, a situação deve mudar devido a inflação, crise hídrica, juros altos, crise institucional e política, entre outras variáveis.  

O encontro terminou com explicações sobre a Lei 2058/21, que institui regras para o teletrabalho de empregadas gestantes, afastadas do serviço presencial em decorrência da pandemia de Covid-19.



Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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