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Aproveitamento integral dos alimentos: 9 passos para incluir na rotina

Incluir no preparo de refeições sementes, cascas, talos e demais partes que não são convencionais aumenta significativo os nutrientes

 
Florianópolis, 29.10.2023 - Cada brasileiro desperdiça por ano, em média, 60 quilos de alimentos bons para o consumo, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Inclusive um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) visa reduzir pela metade o desperdício de comida até 2030.

A falta de conhecimento sobre as propriedades nutritivas dos alimentos colabora para o desperdício e a técnica de aproveitamento integral pode ser uma solução para reduzir estes índices. 

Ao incluir no preparo de refeições sementes, cascas, talos e demais partes que não são convencionais, você garante um aumento significativo de nutrientes ao prato e ainda diminui o desperdício, explica a nutricionista da rede alimentaSesi, Karla Janning. “A prática do reaproveitamento integral de alimentos pode ser benéfica para a sua saúde e para o meio ambiente e tornar isso rotina depende de passos simples”, afirma. 

Confira 9 dicas para o aproveitamento dos alimentos:

1 – Planeje e elabore: Organize o cardápio e escreva a lista de compras a partir dele. Para isso, é importante conhecer o hábito alimentar e as preferências da sua família, e incentivá-los a provar novos pratos

Organize um cardápio semanal e a partir dele defina a lista de compras da semana. Essa é uma boa oportunidade para incentivar a família a experimentar pratos novos.  

2 – Compre de produtores locais: Sempre que possível, dê preferência a produtores locais, pois contribui com o trabalho do pequeno agricultor da região, ajuda na redução da emissão de gases ocasionada pelo transporte e é mais fácil para adquirir o alimento na forma integral. 

3 – Aparência não é tudo: O tamanho, a forma ou a cor, da fruta ou legume, não determinam o valor nutritivo, pois alimentos imperfeitos, ainda são alimentos.   

4 – Tá barato? Não compre em excesso: Conheça o consumo médio de sua família, e mesmo que os preços estejam baixos, não compre em uma quantidade maior do que pode consumir, pois, mesmo pagando pouco, parte do gasto irá para o lixo.   

5 – Comprou? Cuide bem: Saiba armazenar as partes não convencionais dos alimentos de forma correta, para possibilitar o uso por um prazo maior e evitar que estraguem.   

Ex: secar as folhas das verduras com papel toalha e embalá-las também em papel toalha (seco, naturalmente) antes de colocá-las em saquinhos  transparentes para levá-las à geladeira.

6 – Permita-se ao novo: Pesquise e prepare receitas deliciosas e nutritivas com cascas, talos, folhas e sementes.   

Talos como de salsinha, cebolinha, alho poró, brócolis, couve e couve-flor, podem ser utilizados para fazer patê, sopa, torta, creme, risoto, entre outros.

Alimentos como abóboras, batatas, abobrinha, berinjela, cenoura, chuchu entre outros não necessariamente precisam ser retiradas as cascas para fazer o seu consumo.

A maioria das preparações pode simplesmente ser consumida com as cascas. Se for consumida in natura (exemplo: cenoura ralada), basta higienizar bem a parte externa com solução clorada (lavar, mergulhar em solução clorada com uma colher de sopa de água sanitária por 10 a 15 minutos e enxaguar) e preparar como desejar.

Cascas como de abóbora e batatas podemos fazer chips ou cremes. Cascas de frutas como abacaxi, e maçã (embora você possa comer a maçã com casca) podem virar um delicioso chá.

7 – Quem congela sempre tem: A dica vale tanto para receitas com aproveitamento integral de alimentos e para algumas partes não convencionais, que também podem ser congeladas.

Na hora de cozinhar a refeição, prepare uma porção a mais e coloque em uma marmita para congelamento, assim ela poderá ser útil naquele dia mais corrido.

8 – Reaproveite as sobras: As sobras não são restos. Elas representam o que permanece na panela depois do preparo do alimento.

Já os restos são aquilo que ficou no prato após uma refeição. Se as sobras forem armazenadas de forma adequada, elas poderão ser transformadas em pratos diferentes na refeição seguinte.   

9 – Avalie, replaneje e siga: Sempre que preciso, repense as ações. Se vai comprar e encontrou um alimento em promoção, que não fazia parte do cardápio planejado, troque-o por outro do mesmo grupo.

Preparou alguma receita e sobrou, avalie se a aceitação não foi boa ou se fez uma quantidade muito grande.

Aquelas sobras que temos em casa em nossas geladeiras também podem compor um novo prato. Por exemplo: arroz pode virar bolinho, risoto, arroz de forno.

Carnes podem virar risotos, bolinhos, tortas. Feijão pode virar sopa de feijão, tutu, bolinho. Verduras podem virar tortas, sopas, cremes e cozidos. Pão pode virar farofa, farinha de rosca, torta, torrada.

Com informações do Blog Saúde, Bem-Estar e Acolhimento.
 

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