Clique aqui e assista à entrevista com o economista-chefe do Bradesco, Fernando Barbosa
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Florianópolis, 21.2.2019 – A agenda econômica do País tem potencial disruptivo e três fatores são crucias nesse processo: o teto de gastos, com a aprovacão da reforma da previdência como eixo central; a simplificação do ambiente, especialmente o tributário, medida que coloca o país numa posição mais favorável no ambiente mundial de negócios, além da abertura comercial. A avaliação é do economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato Barbosa, que destacou as perspectivas econômicas em reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta sexta-feira (22), em Florianópolis.
“São aspectos frontalmente cruciais. O ambiente vai mudar e temos que estar preparados. São três agendas básicas transformacionais. O papel do teto dos gastos é reduzir o tamanho do Estado na economia e isso tem como principal consequência trazer protagonismo ao setor privado. O governo diminuindo de tamanho, necessariamente, traz o setor privado para o jogo. A segunda agenda é a simplificação do ambiente de negócios e isso inclui a reforma tributária para colocar o Brasil entre as 50 melhores economias para fazer negócio nos próximos quatro anos”, explicou, lembrando que hoje o País ocupa a posição 129. Segundo Fernando, nesse novo modelo a ideia é tributar menos a produção e o consumo e mais a renda. “É assim que os países desenvolvidos funcionam”, resumiu, salientando que neste momento não dá para pensar em reforma tributária que reduza a carga. “Mas é uma reforma que tem um potencial enorme de destravar negócios no Brasil”, acredita Barbosa.
Em relação à abertura comercial, é uma agenda que tem potencial para destravar a produtividade. Como vai ser feito importa. Minha impressão é que essa equipe econômica tem plena consciência do desafio. Primeiro você garante sua anuência fiscal, com a reforma da previdência, depois você melhora a competitividade das empresas através da reforma do ambiente de negócios e depois você faz a abertura. Esse é o sequenciamento que temos em mente. Se isso acontecer, tem potencial enorme de transformação.
“Caso o PIB brasileiro cresça, nos preocupa se teremos energia e infraestrutura de transporte suficiente para suportar um crescimento de 2% a 3%”, ressaltou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, lembrando que a redução do tamanho do estado também é outro desafio.
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