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FIESC lidera missão brasileira à China com 145 participantes

Grupo, integrado por participantes de oito Estados, embarca nesta sexta-feira (9) para participar da Feira de Cantão

Florianópolis, 9.10.2015 – Os integrantes da missão empresarial brasileira à China, articulada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), embarcam nesta sexta-feira (9) para participar da Feira de Cantão, a maior feira multissetorial do mundo, realizada em Guangzhou, no Sul do país. A comitiva, composta por 145 participantes de oito Estados, será liderada pelo vice-presidente regional da FIESC Márcio Luís Dalla Lana. A missão conta com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae).

Nos dias 12 e 13 de outubro, a delegação participará em Xangai de seminário sobre oportunidades de negócios e parcerias com a China, além de visitar as empresas Xangai Zhenhua Heavy Industry (ZPMC), fabricante de equipamentos pesados; e a Automotive Equipment Manufacture (DEMC), indústria que produz equipamentos de alta tecnologia para o setor automotivo e atende clientes como a General Motors, Volkswagen, SAIC, Beijing Automotive, BMW, Ford, Volvo, Geely, Changan, Nissan, Honda e Toyota.

Xangai é a maior e a mais rica cidade da República Popular da China. Considerada uma das maiores áreas metropolitanas do mundo, é a cidade que mais consome produtos brasileiros no país. Sua economia está mais focada na produção industrial. As principais indústrias são as de construção, maquinário, mecânica, têxtil, eletrônica, borracha, couro e alimentar, além de instalações siderúrgicas, químicas e estaleiros navais.

Após a programação em Xangai, o grupo ira a Guangzhou e realizará visita técnica à Shipyard International Company, grupo industrial que atua na construção e reparação naval, estruturas de aço, máquinas e produtos eletrônicos e porta-máquinas. Na sequência, a delegação inicia a participação na Feira de Cantão, evento que conta com mais de 60 mil estandes e apresenta mais de 150 mil produtos.

A feira é realizada duas vezes ao ano − na primavera e no outono. Em sua última edição, em abril de 2015, participaram do evento mais de 20 mil expositores e 184,8 mil visitantes estrangeiros. Estima-se que foram fechados US$ 28 bilhões em negócios.

Capital da província de Guangdong, Guangzhou é o centro político, econômico, científico, educacional e cultural da província, sendo a maior cidade litorânea e com maior circulação de pessoas do sul da China. Guangdong é uma das mais promissoras províncias da China, com uma população de 83 milhões de habitantes. Concentra parte importante do parque industrial chinês, com setores como produção de equipamentos eletrônicos (computadores, telefones celulares e aparelhos eletrodomésticos), extração e exportação de minérios, indústria automobilística, instrumentos mecânicos e agrícolas.


De 2011 a 2015, o governo investiu US$ 3,1 bilhões para apoiar o crescimento de setores como o financeiro, de seguros, feiras comerciais, logística, pesquisa e desenvolvimento, informática, automotivo, petroquímico, biotecnologia e energia sustentável.

Desafios e oportunidades: a economia chinesa já é maior do que o valor somado das outras quatro economias do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia e África do Sul). Desde a sua entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC), a China consolidou sua posição como maior parceiro comercial do Brasil na Ásia. Possui o segundo maior PIB do mundo, e conta com uma população de cerca de 1,3 bilhão de pessoas. Em 2014, a China foi o maior exportador, e o segundo maior importador mundial, atrás apenas dos Estados Unidos. Entre os desafios do país está a obtenção de alimentos para atender a demanda da população, que é majoritariamente urbana, com 51,5% das pessoas vivendo nas cidades.

A China é o país que mais importa do Brasil, e faz grandes investimentos no país, a maior parte deles nos segmentos de petróleo e gás, agribusiness e mineração. No ano passado, o comércio total entre Brasil e China foi de US$ 77,96 bilhões, com superávit de US$ 3,28 bilhões para o Brasil.

Em 2014, as exportações catarinenses à China totalizaram US$ 978,7 milhões. Os principais produtos embarcados foram soja, carne de frango, motocompressores e motores elétricos. No mesmo período, as importações catarinenses do país asiático somaram US$ 5,2 bilhões. Os principais produtos comprados foram lâminas de ferro e aço galvanizado, lâmpadas fluorescentes de catodo quente e tecidos de malha de fibra sintética. 




 


Dâmi Cristina Radin

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damicr@fiesc.com.br

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