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Acesso ao novo terminal do aeroporto de Florianópolis dificilmente ficará pronto no prazo

Análise da FIESC foi apresentada nesta quarta-feira (20) mostra que entre os entraves para a entrega no início de outubro estão a quantidade de obras e serviços remanescentes e a complexidade executiva delas

Veja abaixo o vídeo que mostra o andamento e os principais gargalos da obra de acesso ao aeroporto de Florianópolis
 

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Veja abaixo a entrevista com o engenheiro Ricardo Saporiti, que fez a análise
 

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Clique aqui e veja a apresentação do engenheiro Ricardo Saporiti
Clique aqui e ouça o áudio da entrevista do presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, à imprensa
Clique aqui e ouça o áudio da entrevista do engenheiro Ricardo Saporiti à imprensa


Florianópolis, 20.3.2019 – No ritmo atual das obras, o acesso ao novo terminal de passageiros do aeroporto internacional de Florianópolis dificilmente ficará pronto no início de outubro, mostra análise da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), divulgada nesta quarta-feira (20), em reunião conjunta da Câmara de Transporte e Logística da entidade e do Conselho de Infraestrutura. Conforme o estudo, entre os entraves para o cumprimento do prazo estão: a quantidade de obras e serviços remanescentes e a complexidade executiva delas, especialmente na interseção do complexo do estádio do Avaí/Carianos/Aeroporto e nos acessos ao novo viaduto. Além disso, é preciso considerar as distâncias e as dificuldades para o transporte de matérias-primas para as obras. 

“Isso nos preocupa bastante. É uma obra fundamental para Santa Catarina que se não for entregue no prazo determinado, prejudica a credibilidade do estado e pode afetar futuras concessões e negócios. Esperamos que o governo dê uma atenção especial para que a obra seja concluída no prazo”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.


Conforme o projeto executivo do Deinfra, a obra contempla a implantação e a pavimentação do acesso à nova área do terminal do aeroporto Hercílio Luz e a região sul de Florianópolis, totalizando uma extensão de 7.968,51 metros. O estudo ressalta que o segmento mais crítico e preocupante é de aproximadamente dois quilômetros no entorno do loteamento Santos Dumont e a interseção Avaí/Carianos. O trabalho, realizado pelo engenheiro Ricardo Saporiti, destaca que ainda há imóveis que precisam ser demolidos para permitir a execução da pista de acesso à nova ponte sobre o Rio Tavares e no loteamento parcialmente atingido. Também há duas pontes sobre o Rio Tavares: uma nova, que já foi concluída, e a outra que está em fase de finalização das obras de reforço e recuperação.

O CEO da Floripa Airport, Tobias Market, disse que há expectativa com o compromisso que o governo assumiu com a sociedade e a concessionária de entregar uma faixa até 1º de outubro quando o terminal será inaugurado. “Não estou surpreso com o resultado do estudo porque o governo foi claro e disse que herdou o processo da construção da via de acesso de uma outra gestão e seria capaz de entregar um trecho de faixa única. O que é importante para nós da Floripa Airport hoje é que exista o acesso até o aeroporto. Se ele não estiver completo isso não tem tanta importância. O importante é entregar mesmo que seja uma faixa única", disse. 

Saporiti explicou que o estudo analisou a obra completa, conforme estabelecido no projeto. "Não analisei a pista simples. Nem cabe isso numa obra desse vulto e da importância do aeroporto internacional de Florianópolis. Mas pelo que vi durante a realização do trabalho, é muito difícil entregar mesmo que seja a pista simples, o que resolveria parcialmente. A pista simples não é a solução", afirmou.  


Como a rodovia se desenvolve em área sedimentar, com substrato constituído por solos arenosos, o projeto executivo optou por utilizar também como corpo de aterro material arenoso. Com isso, reduzem as distâncias de transporte, tanto de material para aterro como de bota-fora, e de movimentação de caminhões de carga na área urbana. No projeto executivo está prevista a remoção do solo inservível e substituição por rocha detonada (rachão) até a cota final de terraplenagem. A rocha é extraída de pedreira localizada no distrito industrial de São José, resultando numa distância de transporte de 27 quilômetros, com todos os transtornos das travessias das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Machado Salles.

 

Indústria News

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