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Indústrias pretendem ampliar ações em educação profissional

Pesquisa do Movimento A Indústria pela Educação, da FIESC, mostra que falta de trabalhadores qualificados impacta negativamente em produtividade, qualidade e aumento de produção

 

Florianópolis, 26.10.2015 – Investimentos em educação profissional (com 83,5% de intenções), especialmente em cursos técnicos (76,5%), são as principais ações previstas para os próximos cinco anos pelas indústrias que aderiram ao Movimento A Indústria pela Educação, lançado pela FIESC em 2012. Os dados foram revelados em pesquisa realizada entre as indústrias signatárias do Movimento, envolvendo 115 indústrias, que respondem por 54,8 mil empregos.

Conforme a pesquisa, 63,5% das indústrias realizam ações de educação com seus trabalhadores. “As empresas confirmam que estão ampliando as ações educacionais com resultados bastante positivos e melhoria de produtividade do trabalhador”, ressalta o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. A partir do Movimento, 33,9% das indústrias que aderiram à iniciativa ampliaram a oferta de educação aos trabalhdores, em especial entre as de grande e médio porte. Além disso, 17,7% das empresas entrevistadas informaram ter revisado as ações educacionais após a adesão ao Movimento.

As principais soluções para a qualificação dos trabalhadores informadas pelas indústrias destacam-se a realização de capacitação própria (83,5%) e em parceria com instituições de ensino (73,9%), adotam políticas de retenção do trabalhador (82,6%) e investem em automação (76,5%). 

Além dos investimentos em educação profissional, as indústrias pesquisadas planejam investir nos próximos cinco anos em educação empresarial (62,6%), educação continuada (59,1%), ensino médio (56,5%) e ensino fundamental (52,2%), além de estágio (55,7%), entre outros.

As indústrias pesquisadas informaram que após a adesão ao Movimento implementaram revisões em suas ações educacionais, adotando ou ampliando planos de treinamento (21,8%) e de elevação da escolaridade (20,9%), entre outros.

Segundo as indústrias, a falta de trabalhadores qualificados impacta negativamente em eficiência (aumento de produtividade) e qualidade dos produtos e serviços (76,5%), expansão da produção (73,9%), aquisição e absorção e de novas tecnologias (72,9%), desenvolvimento de novos serviços ou produtos (66,1%), cumprimento de prazos (65,2%), manutenção de equipamentos (64,3%) e ampliação de vendas (61,7%).


Ivonei Fazzioni
48 3231-4673
48 8421-3600
ivonei@fiesc.com.br

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