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Opinião: A boa alternativa do mercado externo, por Glauco José Côrte

Confira artigo do presidente da FIESC publicado nos jornais Diário Catarinense e A Notícia nesta quarta-feira, dia 31 de agosto.

As estatísticas sobre o desempenho da economia indicam que o Brasil se  encaminha para um cenário de estabilidade, que tende a evoluir para uma lenta recuperação em 2017. Está claro, contudo,  que o País terá que enfrentar as reformas estruturais que postergou, antes de ingressar num novo ciclo de crescimento vigoroso.

Nesse cenário, as exportações constituem uma alternativa para enfrentar o ambiente deprimido do mercado doméstico, embora novas estratégias só costumem apresentar resultados no longo prazo. Tanto é que, apesar do câmbio mais favorável, o valor dos embarques do Estado em 2015 foi menor do que no ano anterior, reflexo principalmente da queda nos preços de alguns dos principais produtos exportados por Santa Catarina.

Segundo a publicação “Análise do Comércio Internacional Catarinense, 2016”, lançada recentemente pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da FIESC, mais de 60% dos exportadores do Estado esperam elevação dos negócios internacionais neste ano, o que é muito positivo. Outro destaque são as exportações das micro e pequenas empresas, que tiveram crescimento superior a 150%. O fato de quase 80% dos exportadores indicarem a intenção de buscar novos mercados, principalmente na América do Sul, América Central e América do Norte, também é animador. O estudo revela, ainda, a necessidade de ampliar as exportações do Estado para um maior número de mercados e de incentivar principalmente a produção de bens que vêm demonstrando maior dinamismo no comércio mundial.

Outra constatação, é a necessidade de maior estímulo à inserção das pequenas empresas no mercado internacional. A FIESC tem trabalhado para isso, por meio de iniciativas como a criação da Câmara de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria, do Exporte Agora, do alinhamento com a CNI e do estreitamento de relacionamento com SEBRAE, APEX, Ministério do Desenvolvimento e Receita Federal.

A indústria de Santa Catarina tem tradição, cultura e competitividade no mercado externo. Com estratégia e foco terá condições de ganhar ainda mais espaço, não só como uma alternativa ao atual cenário de dificuldades,  mas como consistente estratégia de desenvolvimento de longo prazo.

Indústria News

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