Gestão 2011 - 2017
Glauco José Côrte
"O presidente modernizador"
biografia
Glauco José Côrte nasceu em Timbó, em 1943. Empresário e bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, possui diversas especializações por instituições como UFSC, FGV, American Graduate School of International Management (Arizona, EUA) e IMD (Lausanne, Suíça).
Foi diretor financeiro adjunto da Sotelca e da Eletrosul, diretor financeiro e de relações com o mercado da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), vice-presidente executivo da Portobello, diretor da Portobello América (EUA) e presidiu o Conselho de Administração da Celesc no período de 2005 a 2010.
É vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e presidente do seu Conselho Temático de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico. Membro do Conselho Deliberativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e dos Conselhos de Administração das empresas Portobello, Multilog e Pedra Branca.
realizações
O salto da educação
A gestão de Glauco Corrêa à frente da FIESC foi marcada pelo lançamento do Movimento A Indústria pela Educação, que logo obteve a adesão de mais de 2,3 mil empresas e entidades governamentais e da sociedade civil. Outros setores da economia - comércio, transportes e agricultura - também aderiram, o provocou a mudança da iniciativa para Movimento Santa Catarina pela Educação. A meta é ousada: até 2022, todos os trabalhadores da indústria estadual deverão ter escolaridade básica completa e contar com educação tecnológica e profissional.
A manufatura na era digital
A FIESC promove a competitividade da nossa indústria, possibilitando inovações nos processos e tecnologias. Como, por exemplo, o desenvolvimento de uma tecnologia digital para processos de manufatura, precursora de uma nova revolução industrial. São avanços dos meios de produção que, além de reduzir custos, quantidade de resíduos e o número de operações, possibilitam a obtenção de produtos complexos de alto valor agregado.
Atraindo a inovação
Para consolidar o estado como polo de tecnologia e inovação, a FIESC promoveu importantes eventos que disseminam a cultura inovativa. Entre eles estão a Bienal Brasileira do Design, o encontro mundial sobre qualidade de vida - Global Healthy Workplace Awards and Summit e o Encontro Brasil-Alemanha 2015 - EEBA.
Organização Reconhecida
Em 2013, a FIESC foi reconhecida como a melhor organização de grande porte para se trabalhar em Santa Catarina e uma das cem melhores do país pelo Instituto Great Place to Work.
Um sistema mais integrado
A Fiesc implanta 12 Núcleos Regionais de Serviços Compartilhados, espalhados pelo estado. Com atendimento padronizado, a estrutura alinha e integra os serviços entre as entidades.
Apoio à competitividade da indústria
A FIESC apoia a competitividade da indústria por meio de uma rede composta por três Institutos SENAI de Inovação, sete Institutos SENAI de Tecnologia e do Centro de Inovação SESI em Tecnologias para a Saúde.
O combate à desindustrialização
Para enfrentar o fantasma da desindustrialização, a FIESC desenvolve o mais amplo e inovador Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense, o PDIC 2022. O programa foi composto por 3 eixos:
- Setores Portadores do Futuro, que identifica os mais promissores para concentrar esforços e atrair investimentos;
- Rotas Estratégicas Setoriais, que aponta os caminhos para o fortalecimento dos Setores Portadores do Futuro e
- Masterplan, que analisa os principais pontos críticos que afetam a competitividade da indústria.
Centenas de serviços integrados para relacionamento com o mercado
A FIESC atende à indústria com mais de 800 produtos e serviços e, para racionalizar essa oferta, implantou um portfólio integrado, que dá maior eficiência operacional e evita a duplicidade de abordagens.
Mais recursos para o estado
Na disputa pelos recursos federais, Santa Catarina conta com o protagonismo da FIESC para encaminhar demandas e influenciar políticas públicas. A ampliação da oferta de energia de gás natural e a instalação de ferrovias para melhoria da infraestrutura logística estão entre as prioridades.
Santa Catarina, hub global
Além de promover as exportações, a FIESC busca tornar o estado um entroncamento industrial global. Para isso, desenvolve o Programa Estratégico para a Internacionalização da Indústria Catarinense. Entre suas ações, estimula as exportações de micro e pequenas empresas e apoia o programa Portos SC, para captação de cargas em todo o mundo.
2011-2018
A segunda década do século 21 - A revolução 2.0
De 2011 em diante, o mundo passa por transformações cada vez mais rápidas, na velocidade de banda larga da web 2.0. A internet acentuou sua condição de centro de entretenimento, informação e boatos. Edward Snowden pede asilo por vazar a informação que os EUA estão, literalmente, de olho em todo mundo.
A força da web é também econômica, com grandes fusões e aquisições, com a do Washington Post pela Amazon. As mídias tradicionais passam por dificuldades diante da concorrência das redes sociais e da internet. A Igreja católica elegeu pela primeira vez um papa latino-americano, o argentino Jorge Mario Bergoglio, que adotou o nome pastoral de Francisco. A ciência colocou um jipe-robô em Marte e o YouTube e outros serviços via internet se tornaram as telinhas mais vistas.
No Brasil, Dilma tomou posse. José Dirceu foi condenado pelo Mensalão. A Lei Ficha Limpa é aprovada, assim como a Lei de Cotas nas universidades públicas. O governo desestatiza aeroportos. No esporte, o Brasil realizou a sonhada Copa do Mundo, mas, mais uma vez, não ganhou o título em casa.
As manifestações de protestos ganharam as ruas por um Brasil melhor. A economia ganha ânimo com a instalação da fábrica da BMW.