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Economia que não se internacionaliza carece de produtividade e competitividade, diz Lucas Ferraz

O secretário de comércio exterior do Ministério da Economia participou do Fórum Empresarial Invest SC e Conselho de Economia FIESC, iniciativa conjunta com o Governo de SC, que marcou o encerramento da Semana da Indústria, nesta sexta-feira, dia 28

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Florianópolis, 28.5.2021 – O secretário de comércio exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, destacou a importância de fortalecer a indústria para o crescimento da economia nacional. Ao longo dos últimos anos, houve redução da participação do setor no PIB. A partir deste diagnóstico, há uma série de ações na agenda do comércio exterior. “Não podemos partir do princípio de que a redução do Custo Brasil vai resolver todos os problemas. É a principal agenda e vai solucionar muito, mas precisamos olhar a agenda internacional. Uma economia que não se internacionaliza vai carecer de produtividade, de competitividade e não vai se expandir”, afirmou. Ele participou nesta sexta-feira (28) do Fórum Empresarial Invest SC e Conselho de Economia FIESC, iniciativa conjunta com o governo catarinense, que marcou o encerramento da Semana da Indústria, promovida pela Federação das Indústrias (FIESC).

Ferraz destacou que não existe grande indústria exportadora que não seja grande importadora. “Nosso papel primordial é internacionalizar a economia brasileira, com uma agenda concomitante de redução do Custo Brasil, mas fundamentalmente o que queremos é aumentar a corrente de comércio da economia brasileira e a internacionalização”, comentou. Ele informou ainda que o programa de facilitação de comércio exterior do governo, que se iniciou em 2014, e deve ser concluído até o ano que vem, já reduziu o atraso das importações de 19 dias para 7 dias e das exportações de 13 dias para 6 dias.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, chamou a atenção para os indicadores positivos do estado, destacou a resiliência dos empreendedores e disse que o Custo Brasil é um desafio. “É a grande dor do industrial brasileiro. O catarinense empreende, mas as condições não são favoráveis devido à carga tributária, a legislação complexa, a falta de infraestrutura e de energia. É preciso discutir, criar uma política industrial para desenvolver ainda mais as empresas que tanto empregam e trazem desenvolvimento. Nosso resultado positivo é por conta do esforço e do investimento do povo catarinense”, afirmou.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Luciano Buligon, destacou a parceria com a FIESC e abordou os planos de investimento do governo para o estado crescer. “Estamos ocupando o nosso tempo para afiar o machado para assim que autorizados a trabalhar a pleno vapor possamos fazer a diferença, trabalhar mais e mais forte. Precisamos estar preparados para o pós-guerra”, comentou. Segundo ele, entre os principais desafios a serem enfrentados estão a capacitação de profissionais para o mercado de trabalho e a ampliação da oferta de energia.

A secretária de Assuntos Internacionais, Daniella Abreu, abordou a retomada do programa Invest SC, iniciativa liderada pelo governo com o apoio da FIESC. “Com o Invest queremos fazer Santa Catarina ser ainda mais atrativa para novos investidores, atender o empresário para aumentar a competividade do comércio exterior e melhorar o Custo Brasil. Trabalhamos a pauta do setor produtivo e estamos alinhados com o governo federal, pois nem tudo podemos resolver no estado”, explicou.

O secretário especial adjunto do Ministério da Economia, Bruno Portela, destacou o crescimento da indústria e a participação do setor no PIB. “Nossa agenda de trabalho está focando três pilares: melhoria do ambiente de negócio, ligada ao custo Brasil; choque de investimento privado e futuro digital e produtivo. Este tem tudo a ver com a agenda da FIESC. Por isso queremos fortalecer a parceria com Santa Catarina”, salientou.
 

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