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Destravar crédito para micro e pequenas é o grande desafio para equilibrar a economia

Reunião virtual, promovida pela FIESC, apresentou análise econômica e perspectivas para o ano, opções de crédito para as empresas e debateu a lei de proteção de dados

Florianópolis, 20.4.2021 - Analisar os cenários e as perspectivas econômicas para 2021 e os anos subsequentes é uma atividade necessária para se adaptar às adversidades do mercado, principalmente quando se fala em pequenas e médias empresas. Para apresentar um olhar técnico sobre o assunto, a Câmara de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria da FIESC realizou reunião virtual, nesta terça-feira, dia 20 de abril. 

O encontro foi conduzido pelo presidente da Câmara, Célio Bayer, e contou com a participação do consultor e economista da Federação, Pablo Bittencourt, para falar sobre cenários e perspectivas econômicas; do gerente de planejamento do BRDE, Felipe Couto, e do gerente-adjunto de operações conveniadas e microfinanças do BRDE, André Diehl de Sousa, que apresentou o convênio FIESC e BRDE – empréstimo sem garantias. A Lei Geral de Proteção de Dados também foi apresentada pela advogada da FIESC, Carolina Carlsson.

Desde o início da pandemia, as empresas apresentaram dificuldades de se adaptar ao novo mercado que se delineava. Para Pablo Bittencourt, é necessário olhar para o que está acontecendo no mundo quando se trata da economia, visto que o Brasil cresce muito acoplado com o que acontece economicamente em outros países. Isso se deve a característica exportadora do país.

“Ainda que os meses de março e abril de 2021 tenham apresentado limitada atividade econômica pelas consequências da pandemia no Brasil, aponta-se uma recuperação da atividade nos próximos meses. Essa recuperação deverá ser fortalecida pela combinação da recuperação econômica das grandes economias, em especial dos Estados Unidos, e com o arrefecimento da pandemia”, aponta o economista. 

Já quando se fala das micro e pequenas empresas, Bittencourt destaca a importância dos programas de auxílio.
Atualmente estão em vigor:

  • o adiamento do recolhimento do Simples, aprovada em março de 2021 pelo Comitê Gestor do Simples Nacional. A medida decreta o adiamento por 3 meses do pagamento de impostos do regime tributário para micro e pequenas empresas;
  • duas medidas provisórias com mudanças trabalhistas. A MP 927 e a MP 936.

    Três outras medidas de auxílio às MPEs estão em fase de discussão. São elas:

  • a flexibilização do Programa Nacional de Micro Crédito Orientado (PNMCO);
  • o Benefício Emergencial para Manutenção do Emprego e Renda (BEM);
  • e o Programa Nacional de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (PRONAMPE).

    
FIESC e BRDE - Empréstimos sem Garantias

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) tem presença em 1.088 municípios da região Sul, totalizando mais de 33 mil clientes ativos. Sua atuação funciona através de operações diretas (acima de R$ 1 milhão) e operações de conveniados (até R$ 1 milhão).

“Desde o início da pandemia, a organização estruturou um plano de atuação para auxiliar micro e pequenas empresas através de financiamentos de capital de giro. Além disso, buscou criar parceria com outras instituições para oferecer auxílios”, explica o gerente de planejamento do banco, Felipe Couto.

Neste âmbito, a FIESC estabeleceu um convênio com o BRDE para o Programa TRAVESSIA SC, cujo objetivo abrange a alocação de recursos financeiros, mediante financiamento, para as indústrias associadas aos sindicatos industriais e indicadas pela Federação.

São duas modalidades de crédito, com faixas de valores que vão de R$ 20 mil a R$ 800 mil. 

Programa TRAVESSIA SC

Para conhecer mais sobre programa, acesse https://fiesc.com.br/capitalSC 

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
Desde que a LGPD entrou em vigor, em 18 de setembro de 2020, a FIESC buscou se adequar às normas, garantindo confiança ao setor industrial. Além disso, a Federação enviou à Confederação Nacional das Indústrias (CNI) um pacote de ponderações que buscam um olhar mais atencioso da lei para as micro e pequenas empresas. 

“Em todo caso, é importante que as empresas tomem consciência dessa nova lei, que envolvam seus colaboradores e façam o mapeamento do uso de dados na empresa”, ressalta Carolina Carlsson, da FIESC. 

Para saber mais detalhes sobre a LGPD, acesse a cartilha especial que a FIESC produziu: Cartilha LGPD.

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

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