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Estrutura logística é um dos desafios da integração fronteiriça entre SC e Argentina

Evento online da FIESC destacou a importância da integração para o desenvolvimento socioeconômico; Audiência Pública nesta quarta-feira (7) para construção de novo Porto Seco em Dionísio Cerqueira é notícia positiva na avaliação da FIESC

Florianópolis, 6.4.2021 - Falar de integração fronteiriça é falar dos caminhos que levam a conhecer de uma maneira mais completa as possibilidades de integração entre países limítrofes, como é o caso da Argentina com Santa Catarina. O Estado tem 82 municípios ao longo de sua fronteira com o país vizinho e acredita-se que a larga proximidade pode oportunizar ainda mais as negociações comerciais, conforme destacou, em webinar nesta terça-feira (06), a presidente da Câmara de Comércio Exterior da Federação das Indústrias (FIESC), Maria Teresa Bustamante.

Debate contou com a presença do Presidente da FAESC, José Zeferino Pedrozo; da Superintendente da Receita Federal 9ª região (Santa Catarina e Paraná), Cláudia Regina Leão do Nascimento Thomaz, acompanhada pelo delegado adjunto de Dionísio Cerqueira, Mark Tollemache e sua equipe técnica; e do Secretário de Negociações Bilaterais nas Américas, representando o Ministério das Relações Exteriores, Embaixador Pedro Miguel Costa e Silva.

A cooperação entre os territórios vizinhos segue o ditado “a união faz a força”, mas ainda encontra entraves de infraestrutura e política. Atualmente, 85% dos itens que o Brasil exporta para os países do Mercosul são industrializados. Esse mercado gera emprego, arrecadação tributária e desenvolvimento tecnológico. Além das exportações, Santa Catarina destaca-se na importação de toneladas de milho e soja, matérias-primas importantes para a manutenção da atividade agrícola, principal setor produtivo do Estado.

“Santa Catarina tem uma economia pujante e a união com nossos vizinhos pode impulsionar o desenvolvimento econômico. Para isso, é importante a modernização logística, das rodovias, das ferrovias e, neste caso, do porto seco em Dionísio Cerqueira”, comenta José Zeferino Pedrozo, presidente da FAESC.

Para a superintendente da Receita Federal, Cláudia Regina Leão do Nascimento Thomaz, o estado catarinense representa uma força muito grande de comércio exterior e há um grande desafio para manter a qualidade dos serviços prestados em Dionísio Cerqueira.

Em 2020, as importações na estrutura aduaneira apresentaram uma variação positiva, diferente dos resultados no restante do país. Houve também uma variação positiva nas declarações de exportação no local. “A Receita Federal vem fazendo investimentos em ferramentas tecnológicas e estrutura logística para melhorar o atendimento na fronteira, priorizando cada vez mais condições favoráveis para nossos parceiros de comércio exterior”, aponta Thomaz.

O interesse em manter esse laço comercial com os países vizinhos está na agenda do Governo Federal. O  Embaixador Pedro Miguel Costa e Silva salienta o empenho do governo em manter a integração regional em pauta. “A pandemia foi um desafio novo para a relação com os países fronteiriços, mas conseguimos manter esse relacionamento bilateral ativo e fluido".

>> Assista a transmissão completa do Webinar

Audiência Pública Porto Seco de Dionísio Cerqueira

Na avaliação da FIESC, é uma importante notícia a realização, pela Receita Federal, nesta quarta-feira, dia 7 de abril, a partir das 9h, de audiência pública tratando da concorrência para a construção e operação de um Porto Seco no município de Dionísio Cerqueira (SC), na fronteira com a Argentina. Trata-se de uma antiga reivindicação da indústria catarinense para ampliar o potencial de trânsito de mercadorias por meio do Extremo-Oeste. Clique aqui para saber mais. 

 

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

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