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Em evento supermercadista, líderes setoriais debatem nova economia

Presidentes da FIESC, Mario Aguiar, da Fecomércio, Bruno Breithaupt, e da ACATS, Paulo Cesar Lopes, avaliaram o cenário econômico e comentaram as expectativas com o período pós-pandemia


Florianópolis, 21.10.2020 – O presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, participou nesta quarta-feira (21) de um debate on-line sobre a nova economia com líderes do setor produtivo.  O encontro, promovido pela Associação Catarinense de Supermercados (ACATS) e mediado pela jornalista de economia, Estela Benetti, integra a programação da Exposuper, a maior feira do setor supermercadista catarinense que, neste ano, por conta da pandemia, é completamente on-line. 

Aguiar destacou os desafios enfrentados pelo setor industrial para manter a sustentabilidade dos negócios. “Fomos surpreendidos por essa pandemia e tivemos de implementar uma série de ações, nos reinventar e entender as consequências para enfrentar esse momento. As empresas se viram preocupadas com o impacto econômico nos negócios, que foi menor do que esperávamos. Alguns setores estão com a produção acima da registrada no período pré-pandemia. A resposta do setor empresarial e da sociedade foi muito positiva. Tivemos um nível de desemprego menor e a economia vem se recuperado rapidamente”, destacou. Segundo Aguiar, o governo federal tomou medidas importantes para preservar os empregos e o trabalho do grupo econômico, conduzido pela secretaria de estado da Fazenda, em parceria com diversas instituições e as entidades que integram o Conselho das Federações Empresariais (COFEM), foi fundamental para implementar protocolos que asseguram que a economia de SC continue se movimentando. 

O presidente da FIESC afirmou ainda que a expectativa da indústria é altamente positiva, mas que o setor depende de algumas variáveis, como o câmbio, que neste momento é favorável aos exportadores, e também o entendimento de que o País precisa depender cada vez menos de produtos da Ásia. “Queremos ser uma opção para atender o mercado mundial. Mas a falta de uma política industrial dificulta a criação de um ambiente favorável aos negócios. Reformas estruturantes são fundamentais para isso”, reforçou. 

Além de Aguiar, participaram do debate o presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, e o presidente da ACATS, Paulo Cesar Lopes. No comércio, a procura por bens e materiais para reformas proporcionou um aumento significativo das vendas. O Natal também deve ampliar a atividade comercial, especialmente com vagas temporárias. No setor supermercadista, o crescimento das vendas neste ano já alcança 8,5% em relação a igual período do ano passado e também deve ser impactado pelas vendas do Natal, considerando pesquisas que apontam que a maioria das pessoas deve permanecer em suas casas e reduzindo as viagens. 
 

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

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