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Os impactos para a indústria com o ingresso do Brasil na OCDE foram debatidos em live promovida pela FIESC

Encontro da Câmara de Comércio Exterior da Federação, transmitido pelo Youtube, reuniu o diretor de relações governamentais da Whirlpool, Eduardo Vasconcelos, a professora da FGV, Vera Thorstensen, e a presidente da Câmara, Maitê Bustamante

Florianópolis, 11.8.2020 – Um balanço do ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e os efeitos para as indústrias estiveram em debate em reunião on-line da Câmara de Comércio Exterior da FIESC nesta terça-feira (11). O evento, transmitido pelo Youtube, reuniu o diretor de relações governamentais da Whirlpool, Eduardo Vasconcelos, a presidente da Câmara, Maria Teresa (Maitê) Bustamante, e contou com a apresentação da professora da FGV, Vera Thorstensen. 

::: Qual o balanço do ganhos e perdas com o ingresso do Brasil na OCDE? Confira a transmissão na íntegra.


 

No encontro, a professora da FGV Vera Thorstensen tratou do funcionamento, da composição e das diretrizes da OCDE. A professora destacou aspectos considerados pela Organização, como governança, política regulatória, agricultura, iniciativas digitais, fluxo de capitais, desenvolvimento sustentável, serviços de profissionais liberais, entre outros fatores. “Se o Brasil ingressar na Organização, terá que se alinhar com as melhores políticas de países liberais. A vida do país e das empresas dos países membros são acompanhadas pelos comitês da OCDE”, explica.

O envolvimento dos setores da sociedade está entre as vantagens apontadas para o ingresso do Brasil na Organização, além da aceleração de reformas como a tributária. “O Brasil terá que seguir regras tributárias de outros países, vejam as vantagens de entrar na OCDE”, explica Vera.

Para o diretor de relações governamentais da Whirlpool, no momento, o Brasil ainda precisa ganhar produtividade, ampliar a inovação e explorar áreas além de setores agropecuário e de commodities, e aumentar a segurança jurídica para investimentos. Ele considera que o país já vem se adequando nesses quesitos e o ingresso na OCDE pode intensificar esse processo. “É necessário levar essa temática para o setor produtivo, para que se conheçam as vantagens. É uma agenda que pode acelerar reformas estruturantes fundamentais para a competitividade, esse movimento pode ser propulsor”, destacou Eduardo. 

A presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC concorda, e destaca que a Federação vai criar um grupo de estudo empresarial para tratar do tema, com ênfase no ambiente regulatório. “É importante os empresários catarinenses entenderem mais desses temas relacionados à OCDE”, afirma Maitê Bustamante. 

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

 

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