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Falta de respiradores é ponto crítico no combate à pandemia

Por meio de iniciativa + Respiradores, empresas recebem apoio do SENAI e têm potencial para produzir até 8,2 mil ventiladores pulmonares por mês e ampliar a oferta dos aparelhos usados no tratamento de pacientes graves da covid-19

Florianópolis, 18.5.2020 - No surgimento da pandemia, os Institutos SENAI de Inovação constataram que um dos pontos críticos para o enfretamento da doença era a falta de respiradores e estabeleceu algumas frentes de ação. Uma delas foi o conserto de equipamentos danificados e, por isso, fora de uso. A outra foi entrar em contato com fabricantes nacionais, inclusive de equipamentos de uso veterinário, para verificar o interesse em participar do esforço nacional e quais os obstáculos para adaptar e ampliar a produção dos aparelhos. 

Da iniciativa surgiram diversos modelos de negócio, que contam com o apoio em desenvolvimento e inovação da rede do SENAI, sendo o líder técnico do projeto o Instituto de Inovação em Sistemas de Manufatura, de Joinville (SC), com apoio do Sistemas Embarcados, de Florianópolis. Parte dos projetos foi aprovada na categoria Missão Contra Covid-19 do Edital de Inovação para a Indústria, promovida pelo SENAI, pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). 

O presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), Ademar José de Oliveira Paes Jr, afirma que, diante da urgência em se obter mais respiradores, a entidade colocou médicos associados para ajudar nos testes, que não são feitos em humanos. Ele próprio tem prestado apoio nestas atividades, realizadas em Florianópolis.

Paes Jr salienta que a prioridade é a produção de equipamentos classe 3, invasivos (para intubação). “Vemos o surgimento de muitos projetos que não atendem essa necessidade, são dispositivos de ventilação, mas que, dada a complexidade e gravidade dos pacientes, podem representar riscos”, alerta. “Um bom respirador passa pelo desenvolvimento de um bom projeto e protótipo, testes de aplicabilidade clínica, produção em escala industrial e maturidade de uso de pelo menos um ano”, acrescenta. O médico compreende que é preciso estimular ações como essas que vão ajudar o país no longo prazo. “Defendemos tais iniciativas, pois elas carregam consigo um espírito de cooperação e de boa vontade e podem se tornar bons projetos”, afirma.

 

 

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Indústria News

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