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Empregadores e trabalhadores entregam ao governo resultado da negociação do novo mínimo regional

Governador Carlos Moisés da Silva recebeu representantes das entidades nesta quinta-feira (6), em Florianópolis. As novas faixas do mínimo catarinense variam entre R$ 1.215,00 e R$ 1.391

Florianópolis, 6.2.2020 – Representantes das federações empresariais e de centrais sindicais laborais de Santa Catarina entregaram ao governador Carlos Moisés da Silva a proposta de consenso para a atualização do piso mínimo regional catarinense, durante encontro nesta quinta-feira (6), em Florianópolis. O próximo passo é o envio do projeto de lei à Assembleia Legislativa (ALESC). Os pisos acordados para as quatro faixas foram de R$ 1.215, R$ 1.260, R$ 1.331 e R$ 1.391.

“Santa Catarina é um dos cinco estados do Brasil que têm o piso regional. Somos um estado diferenciado em que trabalhadores e empregadores chegam a um acordo. De forma respeitosa, harmoniosa e com muito diálogo se chegou ao consenso. Foi uma negociação muito bem conduzida entre as partes. E a expectativa é que o governo envie o projeto à Assembleia Legislativa em regime de urgência”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

“É saudável que vocês consigam dialogar. Vamos dar celeridade e encaminhamento imediato. É nosso compromisso”, afirmou o governador, que já solicitou à sua equipe que encaminhe o projeto à ALESC até terça-feira (11).

“O piso regional entrou em vigor em janeiro de 2010 em Santa Catarina. Então são dez anos que conseguimos negociar e as partes chegam a um acordo. Para nós, é a maior negociação coletiva estadual”, disse o diretor da Federação dos Trabalhadores no Comércio (FECESC), Ivo Castanheira.

Entre os representados na negociação, realizada no dia 30 de janeiro, estiveram pelo lado empregador: FIESC (Federação das Indústrias de SC); FAESC (Federação da Agricultura); FECOMÉRCIO (Federação do Comércio), FETRANCESC (Federação das Empresas de Transportes de Cargas) e Federação dos Hospitais (FEHOESC). Entre os representantes dos trabalhadores estiveram: FECESC, FETIESC, FETIAESC, Força Sindical, Nova Central dos Trabalhadores, UGT, CUT, FETAESC e Dieese.

 

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