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Investimentos com apoio da pesquisa espacial já movimentam U$ 360 bi na economia mundial

Dados do governo federal mostram que movimentação global é de US$ 360 bilhões com programas de estímulo em várias áreas de negócios

Confira a cobertura fotográfica completa no Flickr da FIESC.
 
Jaraguá do Sul, 25.10.2019 – Em 20 anos, a economia mundial pode movimentar um volume de recursos superior a U$ 1 trilhão como resultados em investimentos em tecnologia e inovação em áreas apoiadas na pesquisa aeroespacial. Hoje, este desempenho já é da ordem de U$ 360 bi, com participação crescente do Brasil em várias áreas e com possibilidade de obter resultados ainda mais positivos a partir do incremento de programas de estímulo em várias áreas de negócios.. A afirmação é do diretor de política espacial e investimentos estratégicos da Agência Espacial Brasileira, Cristiano Augusto Trein, que participou de um talk-show promovido pela FIESC no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (CEJAS) na quinta-feira (24). 

O diretor da Agência Espacial falou sobre a atuação do órgão e de resultados de projetos em parceria com vários setores. “É um trabalho que não se restringe às questões de soberania e de proteção à autonomia nacional, mas que traz impactos importantes para que o Brasil avance na sua economia”, disse Trein, citando a contribuição em áreas como telecomunicações, saúde, educação e agricultura, por exemplo.

Sérgio Alves, coordenador geral de empreendedorismo e inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, disse que um dos principais desafios para que os resultados sejam ainda melhores é alcançar uma integração ainda mais efetiva da chamada tríplice hélice formada por governo, empresas e instituições de ensino. O papel do Ministério, disse, é mapear as possibilidades de expansão por meio de parcerias e com ações como o Plano Nacional de IoT (Internet das Coisas), Câmara 4.0, capacitação de profissionais e linhas de crédito que favoreçam empreendedores cada vez mais alinhados à indústria 4.0 e às tecnologias avançadas. “Os diagnósticos ajudam a identificar potencialidades e os gargalos que ainda dificultam que estes setores cresçam mais, e a infraestrutura é um deles. É preciso avançar na modernização dos parques fabris e na digitalização de processos”, disse.

Na mesma linha, Carlos Eduardo Pereira, diretor de operações da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), lembrou que há uma cadeia de valor exponencial a ser estimulada. Ele falou sobre a atuação do órgão para que o desempenho do Brasil seja mais positivo. “O Brasil é a nona economia mundial, mas estamos na 76ª posição em inovação. Agregar valor com a aproximação dos setores da indústria e do governo, com as áreas dedicadas a pesquisa e inovação, vai gerar negócios e tornar o País mais competitivo”, defendeu.

No encontro, o diretor do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, André Pierre Mattei, também fez um relato dos trabalhos realizados e da parceria com empresas no desenvolvimento de diversos projetos, entre eles o de construção de um satélite com tecnologia totalmente nacional. Segundo Mattei, o equipamento está em vias de conclusão e será o mais moderno em funcionamento no mundo. 

Steven Rumsey, gerente-geral de inovação e tecnologia da Duas Rodas Industrial, que mediou o painel, ressaltou a importância de debater temas que acabam despertando o interesse para novos empreendimentos. “A inovação é um campo muito amplo, que está presente em várias coisas e nem sempre isto é percebido. É algo abrangente, que ocorre em alta velocidade e acompanhar esta evolução é um grande desafio”, destacou.

O evento foi realizado por iniciativa da vice-presidência da FIESC no Vale do Itapocu e pelo Núcleo de Inovação da FIESC, com apoio da ACIJS, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Agência Espacial Brasileira, Embrapii, Estofados Jardim e Duas Rodas Industrial. 

Antes do encontro no CEJAS, o vice-presidente regional da FIESC, Célio Bayer, e o diretor regional do SENAI, Fabrizio Pereira, também acompanharam os representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) numa visita à WEG, onde conheceram o processo produtivo e de automação da empresa. Eles foram recepcionados pelo diretor de Negócios Digitais, Carlos Bastos Grillo, e pela chefe de Estratégias Corporativas da WEG, Ana Paula Hauffe Torquato.

Com informações da Agência Texto Livre.

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
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