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SC é sócio estratégico para a Argentina, diz embaixador Magariños

Em seminário na FIESC, ele defendeu a ampliação do diálogo bilateral e destacou as medidas regulatórias adotadas pelo governo Macri para melhorar o ambiente de negócios

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Florianópolis, 7.11.2016
– “O Estado de Santa Catarina é sócio estratégico para a Argentina. Queremos comprar mais dele e vender mais para ele, aproveitando as relações históricas para reorganizar a integração bilateral que tantos êxitos tiveram ao longo dos anos”, disse o embaixador da Argentina no Brasil, Carlos Alfredo Magariños. Ele participou de seminário promovido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta segunda-feira (7), em Florianópolis.

Magariños chamou a atenção para os números da indústria catarinense e defendeu a ampliação do diálogo e a evolução do comércio, que nos últimos anos foi afetado pela situação econômica e política tanto do Brasil quanto da Argentina. “Temos a convicção que é necessário liberar as forças produtivas e apoiar a capacidade empreendedora para diversificar as exportações e as importações. O presidente Macri está trabalhando para desenvolver a competitividade da Argentina e melhorar a integração do comércio com o Brasil”, afirmou.

O vice-presidente regional da FIESC, Tito Alfredo Schmitt, destacou a longeva relação comercial entre o Estado e a Argentina. “A FIESC acredita que eventos como este são particularmente importantes neste momento em que a economia mundial registra indicadores frágeis de crescimento. O comércio exterior é estratégico para a indústria. Esperamos a concretização de novos negócios”, disse, salientando que a Argentina é o terceiro principal parceiro comercial de Santa Catarina.

Segundo o embaixador, o atual governo argentino tem melhorado o ambiente regulatório. Ele citou como exemplo a eliminação de restrições que atrapalhavam o fluxo comercial, a estabilização da taxa de câmbio e o lançamento de um plano nacional para melhorar a malha de transportes do país, com abertura à iniciativa privada. Ele também ressaltou que está em construção uma lei sobre parcerias público-privadas e, recentemente, foi aprovada legislação que concede benefícios específicos para micro, pequenas e médias empresas. “Essa renovação de marco normativo tem atraído a atenção da comunidade internacional”, assegurou. Magariños disse ainda que os governos argentino e brasileiro estão debatendo a criação de um organismo binacional de normas técnicas voltado aos setores agropecuário e alimentos. A iniciativa tem o objetivo de remover barreiras no comércio bilateral destas atividades.

A presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, afirmou que o momento é de extrema tranquilidade na relação Brasil-Argentina tendo em vista as turbulências do passado. “Não há dúvida que temos muito a fazer. Nos incomoda bastante o fato que deixamos de ser os fornecedores tradicionais da Argentina. Hoje, a China nos supera de longe. Os exportadores catarinenses sempre tiveram no mercado argentino uma associação de interesses mútuos de extrema importância”, disse.

Ainda no seminário, representantes das Tigre, de Joinville, apresentaram o case de internacionalização da empresa, que opera no país vizinho desde 1986. “Passamos por momentos desafiadores, mas nunca pensamos em sair desse mercado”, declarou o diretor jurídico e de relações institucionais da empresa, Alencar Lehmkuhl.

Em sua apresentação, o diretor regional Cone Sul da Tigre, Reynaldo Morales, disse que “uma empresa latina não pode estar fora da Argentina. É base fundamental para qualquer operação no continente”, disse.



 

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