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Jovens diplomatas do Instituto Rio Branco conhecem a indústria de SC

28 alunos da escola ligada ao Ministério das Relações Exteriores participaram de encontro na FIESC, em Florianópolis. Ao longo da semana visitam plantas industriais pelo Estado

Florianópolis, 13.3.2017 – Jovens diplomatas brasileiros que estão em processo de formação no Instituto Rio Branco (IRB), com sede em Brasília, conheceram a indústria catarinense durante encontro na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta segunda-feira (13), em Florianópolis. O grupo, composto por 28 alunos da escola ligada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE), segue no Estado até sexta-feira (17). Ao longo da semana a comitiva visitará a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), o Sapiens Parque, ambos em Florianópolis; o Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura, em Joinville; a Weg, em Jaraguá do Sul; a Metisa, em Timbó; a Dudalina, em Blumenau, além do Porto de Navegantes e a Multilog.

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, apresentou à delegação um panorama da atuação da FIESC e suas entidades (FIESC, CIESC, SESI, SENAI e IEL) no Estado e mostrou a importância da indústria catarinense no contexto nacional. “Temos na FIESC 141 sindicatos empresariais vinculados à Federação. Este é o maior índice do País em termos absolutos. É uma demonstração do espírito do industrial catarinense e da sua vocação para trabalhar em linha com o associativismo”, disse. Ele também destacou que a entidade tem quatro focos de atuação: ambiente institucional, educação, tecnologia e inovação e saúde e segurança. “Esses pilares dão sustentação à nossa atuação no Sistema FIESC”, declarou Côrte, que também apresentou as principais ações realizadas em cada pilar.

O presidente da FIESC chamou a atenção para a questão da educação e as transformações pelas quais têm passado o mundo do trabalho e lembrou que o futuro do emprego foi o principal tema do Fórum Econômico Mundial de 2016. “As projeções indicam que 65% das nossas crianças vão trabalhar em ocupações que ainda não existem. Então, esse é o tamanho do desafio que o setor empresarial, o governo e as escolas terão que enfrentar”, afirmou, e indagou os participantes sobre como preparar as crianças e os adolescentes para ocupações que ainda não se sabe quais serão. “Diante desse cenário haverá um novo tipo de escola e de educação”, finalizou.

O diretor-geral do Instituto Rio Branco, Sérgio Barreiros, que acompanha os alunos, informou que em breve os alunos começam a trabalhar no Ministério e salientou que Santa Catarina é uma parte do Brasil que tem muito a ensinar. “É um Estado com estrutura produtiva reconhecidamente muito equilibrada e isso enriquece muito a percepção do diplomata brasileiro”, afirmou, lembrando que a visita a alguns Estados se deve a uma reorganização do currículo da escola. “Há uma percepção de que o diplomata brasileiro tem que estar próximo do setor produtivo, de quem gera emprego, paga impostos e gera bem-estar. Enfim, o diplomata brasileiro tem que estar com as antenas ligadas para poder representar bem o Brasil afora e estar sempre apto a perceber oportunidades e melhor servir os interesses nacionais”, concluiu.

Ao apresentar os principais dados da economia catarinense, Côrte, da FIESC, lembrou que o Estado é a sexta economia do País. “Temos 52 mil indústrias que empregam 770 mil trabalhadores. Isso representa pouco mais de um terço do total dos trabalhadores do Estado”, afirmou, ressaltando que Santa Catarina ocupa o quarto lugar em número de estabelecimentos industriais em nível nacional.

“É um programa de extrema relevância, pois se abrem as portas da indústria e do setor produtivo para o futuro da diplomacia”, avaliou a analista de relações internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Michelle Queiroz.

IRB: O Instituto Rio Branco foi criado em 1945, na esteira das comemorações do centenário de nascimento do Barão do Rio Branco, patrono da diplomacia brasileira. Inicialmente instituído com a dupla finalidade de tratar da formação e aperfeiçoamento dos funcionários do Ministério das Relações Exteriores bem como de constituir um núcleo de estudos sobre diplomacia e relações internacionais, o Instituto tornou-se, ao longo de seus quase 70 anos de existência, referência como academia diplomática.



Assessoria de Imprensa da FIESC com informações do Instituto Rio Branco. 

 

 

 

 

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