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Iniciativa privada brasileira é forte, moderna e guerreira, diz Eliane Cantanhêde

Jornalista abordou os cenários político e econômico, durante reunião do Conselho Estratégico da FIESC, nesta segunda-feira (14), em Florianópolis

Clique aqui e veja no Flickr da FIESC a cobertura fotográfica

Florianópolis, 14.8.2017 – A jornalista Eliane Cantanhêde, comentarista da Globo News e colunista do jornal O Estado de São Paulo, apresentou um panorama dos cenários político e econômico brasileiro durante reunião do Conselho Estratégico da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta segunda-feira (14), em Florianópolis. Apesar do momento político desafiador, ela destacou a força produtiva do Brasil. “É um País que produz avião, ônibus, tem a maior agricultura do mundo, universidades, instituições e imprensa fortes. A crise foi criada pelo Estado e eles estão lá se resolvendo. A iniciativa privada brasileira é forte, moderna e guerreira. Estou muito otimista com o nosso País”, afirmou, ressaltando a importância da operação Lava-Jato.

“A crise não contaminou a agenda do industrial catarinense. A agenda do industrial é de investimento, de tecnologia, disse o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, relatando que esse cenário ele tem encontrado nas visitas às indústrias.

Eliane, por sua vez, salientou que as manchetes brasileiras estão muito concentradas na crise interna. Mas tem que levar em conta o cenário externo, que do ponto de vista político e econômico, está muito grave. Como exemplo ela citou o comportamento do presidente norte-americano, Donald Trump, do líder norte-coreano, Kim Jong-Un, além da situação crítica da Venezuela.

O presidente da FIESC também apresentou um panorama dos principais números da economia catarinense no acumulado do ano e destacou o resultado do emprego. Em Santa Catarina, a indústria de transformação gerou 20,4 mil vagas até junho. “O dado talvez mais relevante é o do emprego. No Estado tivemos crescimento de 1%, mas a indústria de transformação teve crescimento de 3,2% contra 0,4% do Brasil no período”, informou. Côrte ressaltou que o Banco Central costuma divulgar o seu relatório de desempenho regional que dá para Santa Catarina um crescimento de 2,8% nos primeiros cinco meses do ano contra uma posição neutra do Brasil no período. “Mas é importante registrar que todos os dados deste ano quando comparados com 2016 são melhores”, informou. Ele também destacou o desempenho das vendas no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, que registraram queda de 2,3% e a produção industrial que aumentou 3,3% no período. As exportações nos primeiros sete meses de 2017 contra o mesmo período de 2016 expandiram-se 15,2% e as importações aumentaram 23,4%.

Ainda durante a reunião, o secretário da Fazenda, Almir Gorges, fez um panorama da situação fiscal do Estado e disse que como em todo o Poder Público do Brasil, não há como se ter equilíbrio, mesmo nos períodos em que a receita registra crescimento. “O que é endêmico no Brasil é que mesmo com a arrecadação em alta, sempre falta dinheiro”, disse. Ele ressaltou que a folha de pagamento está em dia, o que não ocorre em muitos outros Estados. Contudo, reconheceu que há atrasos em repasses a fornecedores, especialmente na área da saúde. Gorges ressaltou ainda que o desafio é grande. “Pela minha leitura, uma das causas do desequilíbrio fiscal é o inchaço do Poder Público, que aumentou de tamanho, apesar da automação e da tecnologia”, observou.

Durante a reunião, o diretor jurídico da FIESC, Carlos José Kurtz, abordou os principais pontos da reforma trabalhista. O superintendente do SESI/SC, Fabrizio Machado Pereira, destacou o trabalho do Centro de Inovação SESI em Tecnologias para a Saúde, instalado em Florianópolis, e que integra uma rede presente no País. Entre as iniciativas em andamento está a criação de uma plataforma de gestão da saúde e segurança para a construção civil, que permitirá melhorar o processo ergonômico dos trabalhadores, apoiar a reabilitação, melhorar a produtividade e evitar acidentes. Há em andamento outras ações para diversos segmentos da indústria.

O diretor regional do SENAI/SC, Jefferson de Oliveira Gomes, fez um panorama dos projetos que estão em desenvolvimento com indústrias no âmbito dos institutos SENAI de inovação e tecnologia, com base nos conceitos da indústria 4.0.



 


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