Florianópolis, 28.1.2015 – As entidades ligadas à Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) atingiram 877 mil matrículas entre 2012 e 2014. A informação integra o Relatório Anual 2014 da Federação, que será apresentado durante a reunião de diretoria da Federação, nesta sexta-feira (30). Um dos destaques é a educação profissional, oferecida pelo SENAI/SC, que recebeu 456,6 mil matrículas no período. Apenas em 2014 foram realizadas 197,4 mil, mais que o dobro das 94,6 mil efetuadas em 2011. O relatório também destaca que a instituição entregou o Instituto de Inovação em Sistemas de Manufatura e os institutos de Tecnologia em Logística e em Automação e TIC.
A publicação mostra ainda os 2,173 milhões atendimentos realizados pelo SESI/SC na área de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) entre 2012 e 2014. Apenas no ano passado foram 786,4 mil atendimentos, resultado 5,4% superior a 2013 e 41,4% maior que o obtido em 2011. Também em 2014, a instituição realizou convênio com a universidade americana de Stanford, para a instalação em Santa Catarina de um instituto de Inovação em Tecnologias para SST.
Na atuação da FIESC na defesa da indústria são destacadas a interlocução constante com o poder público, cobrando melhorias na infraestrutura do Estado e contenção nas altas das tarifas de energia, as ações para garantir o aumento da disponibilidade de gás natural e a elaboração das rotas setoriais de crescimento, no contexto do Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC 2022).
Já o IEL/SC demonstra que, entre 2011 e 2014, aumentou em 33,5% o número de estágios e capacitações realizados, chegando a 13,4 mil no ano passado. Também foram apresentados os ganhos de até 12% no faturamento de empresas participantes do Procompi – programa que oferece às indústrias diagnóstico de processos internos e externos, seguido de capacitações coletivas e consultorias individuais.
Na apresentação do documento, o presidente da Federação, Glauco José Côrte, destaca que, em um ano difícil para a indústria, marcado por inflação, restrição de crédito e diminuição das expectativas, as entidades da FIESC atuaram fortemente para aumentar a competitividade do setor produtivo catarinense.
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Ações promovem a competitividade da indústria catarinense. (Foto: Heraldo Carnieri)
