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Opinião: saúde é fator estratégico, por Glauco José Côrte

Confira artigo do presidente da FIESC publicado nos jornais Diário Catarinense e A Notícia, nesta terça-feira (21)

Profissionais saudáveis são ativos estratégicos e constituem diferencial competitivo para os negócios. Esta premissa tem provocado uma mudança na ação das empresas, com a implantação de uma gestão sistêmica e ênfase na prevenção e promoção da saúde, de modo a tornar os ambientes de trabalho cada vez mais favoráveis ao desenvolvimento humano.

Em Santa Catarina, a Aliança Saúde Competitividade, iniciativa da FIESC-SESI, tem buscado o envolvimento e a participação de lideranças empresariais, acadêmicas, políticas e da sociedade na promoção da saúde e de ambientes seguros para o trabalho. Por meio do SESI, estamos realizando ações em todo o Estado para sensibilizar, mobilizar e reposicionar o tema, principalmente na indústria.

Estudos comprovam que empresas que promovem a saúde têm, comprovadamente, retornos positivos. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos mostram que cada dólar investido em programas estruturados de bem-estar pode gerar uma economia de até seis dólares nos custos com saúde; além disso, pessoas que prosperam em diferentes dimensões do bem-estar perdem 41% menos dias de trabalho em decorrência de problemas de saúde física e têm 65% menos probabilidade de alegar problemas de saúde ao longo de um ano.

Dados do IBGE indicam que, em 2030, a média de vida do brasileiro será de 78 anos, o que representa um acréscimo de 11 anos em relação a 1991. Com o envelhecimento da população, o Brasil terá pessoas economicamente ativas por mais tempo. Por isso, cuidados com a saúde física, psíquica e com a qualidade de vida dos trabalhadores tornam-se ainda mais relevantes. 

Além do aspecto humanitário que envolve a questão, investimentos em saúde e segurança no trabalho são o que chamamos de uma relação ganha-ganha. Ganha o trabalhador que, com melhor saúde pode viver de uma forma mais plena e prazerosa; ganha a empresa, pois seus profissionais se tornam mais comprometidos e produtivos; e ganha a sociedade, que passa a contar com cidadãos mais saudáveis, que necessitam menos de assistência dos serviços públicos de saúde. 

Indústria News

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