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Opinião: educação, desenvolvimento e renda, por Glauco José Côrte

Confira artigo do presidente da FIESC publicado no jornal Diário Catarinense nesta quinta-feira (27)

Um ano a mais de escolaridade aumenta em 15% a renda do trabalhador brasileiro. Se ele tem o curso de graduação completo, esse impacto é de 47%, mostra estudo da FGV. Mais educação é mais renda e, portanto, mais qualidade de vida. Ao mesmo tempo, é mais desenvolvimento para as empresas e para o Estado. Por isso, é preciso atenção especial para os 725 mil trabalhadores catarinenses que ainda não concluíram a educação básica. Dados do Ministério do Trabalho (RAIS 2015) indicam que eles representam 33% dos trabalhadores formais de Santa Catarina. Só com uma ação articulada entre todos os envolvidos reverteremos este cenário.

A movimentação de trabalhadores também reforça a importância dos estudos: os qualificados encontram emprego antes.  De janeiro a maio deste ano, do total de novas vagas criadas no Estado, 20.157 foram ocupadas por pessoas com escolaridade básica completa e apenas 2.572 para os que não a tem, ou seja, sua escolaridade básica é incompleta. O que prova que, em períodos de crise, os trabalhadores qualificados são os últimos a serem desligados e os primeiros a serem admitidos.

Conforme o Fórum Econômico Mundial, mais de 5 milhões de empregos serão perdidos até 2020 e 65% das crianças que estão iniciando a sua vida escolar trabalharão em empregos que não existem ainda. Assim, fica claro que precisamos  preparar as crianças e os jovens para o novo mundo do trabalho. Mas é ainda mais urgente  cuidar da melhoria do nível de escolaridade e qualificação dos atuais trabalhadores.

É por isso que o Movimento Santa Catarina pela Educação, integrado por FIESC, FECOMÉRCIO, FAESC e FETRANCESC, lança nesta semana a campanha “O estudo é o seu melhor amigo para a vida”, com o objetivo de mobilizar ofertantes de Educação de Jovens e Adultos, empresários, famílias, estudantes e trabalhadores para a conclusão do ensino fundamental e médio. Com o apoio de todos e, particularmente, dos empresários na mobilização dos seus trabalhadores e, dos ofertantes, na ampliação do número de matrículas,  melhoraremos a vida dos catarinenses e ajudaremos a desenvolver equilibradamente Santa Catarina.

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