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Custo do ajuste fiscal não pode ficar apenas com o setor produtivo, diz Côrte

Na posse do Sinduscon de Chapecó, o presidente da FIESC defendeu medidas que melhorem o ambiente para produção e investimentos

Chapecó, 12.3.2015 – As medidas do governo federal para realizar o ajuste fiscal, como as relativas à desoneração da folha de pagamento, do auxílio doença, além dos aumentos dos preços da energia, oneram ainda mais o setor produtivo, disse na noite desta quinta-feira (12), em Chapecó, o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, no evento de posse do Sinduscon Oeste. “Lideradas pela Confederação Nacional da Indústria, as federações industriais tem feito um grande esforço para mostrar ao governo que, para nos tirar da crise, não é suficiente o conjunto de medidas de ajuste fiscal, que, se implantadas, provocarão uma recessão maior ainda. Nós precisamos de medidas que estimulem o crescimento da economia. De medidas que preservem a geração de empregos”, afirmou.

“Todas as medidas anunciadas oneram o setor que gera a riqueza, os empregos e move a economia do País, que é o setor privado. Justamente esse setor sempre é penalizado quando o governo precisa tomar medidas para corrigir erros que ele próprio cometeu”, disse Côrte. No caso da energia, com nova alta programada para maio, a elevação das tarifas poderá superar os 50% em 2015 alertou, lembrando ainda de outros fatores de pressão sobre os custos de produção, como o do trabalho.

O presidente da FIESC conclamou as lideranças empresariais e políticas para sensibilizar os parlamentares da região para engajamento em uma agenda positiva, pelo crescimento. “Esta é a maneira mais correta, mais justa para arrecadar mais recursos. É isso que dá sustentabilidade à economia: quando a indústria pode operar em condições normais”.

Em seu pronunciamento, Côrte voltou a defender a urgência para os investimentos na infraestrutura de transporte do Oeste catarinense, destacando a necessidade de duplicar a BR 282 e viabilizar ferrovias, situação que ficou ainda mais evidente com a paralização dos caminhoneiros, que afetou fortemente a agroindústria.

No evento, o empresário Jean Carlo Baldi assumiu a presidência do Sinduscon, para liderar a gestão 2015-2016. O cargo foi transmitido pelo presidente da gestão 2013-2014, José Brill Wolff. Conforme Baldi, o objetivo, neste mandato, é dar continuidade às ações que estão em andamento e adotar novas estratégias para avançar em aspectos importantes para o momento, além de preparar a instituição para desafios futuros, dentre os quais a busca pela atualização e inovação tecnológica, fortalecimento das parcerias e, com isso, o fortalecimento da marca institucional e ações voltadas às necessidades dos associados.

Indústria News

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