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Indústrias da carne priorizam segurança e saúde

Evento, promovido pela FIESC, por meio do SESI/SC, terá palestras e o lançamento do curso 100% Seguro, direcionado para o setor frigorífico

Chapecó, 15.03.2017 – Ampliar permanentemente as condições de segurança e saúde dos trabalhadores dos frigoríficos é prioridade da indústria de processamento de carne. O compromisso foi enfatizado nesta terça-feira (14), em Chapecó, durante o Seminário de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) para a Agroindústria. O evento reuniu mais de 200 pessoas no Hotel Lang Palace. A iniciativa do SESI, entidade da FIESC, ppor meio da Aliança Saúde Competitividade, teve parceria com a ABPA, Abiec, Acav e Sindicarne.

O vice-presidente estratégico da FIESC, Mário Lanznaster, destacou que os frigoríficos têm investido fortemente em várias frentes para ampliar a segurança e o bem-estar dos trabalhadores. Isso inclui treinamento, instalações, máquinas e equipamentos. Outra preocupação é evitar acidentes no trajeto. “Queremos que o trabalhador vá ao trabalho e volte para casa todo dia em total segurança”, assinalou.

O diretor executivo do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados de SC (Sindicarne) e também da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) Ricardo de Gouvêa disse que o Brasil evoluiu muito na proteção aos trabalhadores dos frigoríficos. Conscientização dos empresários, investimentos das empresas e regulamentação estatal foram fatores de modernização e transformação reconhecidos mundialmente.

Após participar de várias missões técnicas ao exterior para conhecer a realidade industrial dos países mais evoluídos, Gouvêa constatou que o Brasil se tornou referência em vários aspectos da proteção ao trabalho. Assinalou que o empresário está compreendendo que os investimentos para tornar o ambiente de trabalho mais confortável e ergonômico se refletem em dois aspectos: no bem-estar do trabalhador (e, portanto, no aumento da produtividade) e, também, na redução de custos.

Ricardo de Gouvêa defendeu que os gestores de pessoas participem da gestão estratégica de todos os setores porque “a visão dos recursos humanos deve impregnar todas as áreas da empresa”, garantindo estratégias e soluções para a segurança e a saúde dos trabalhadores, prevenção de acidentes e controle dos afastamentos.

O gerente de segurança e saúde no trabalho do SESI Nacional, Júlio Zorzal, explanou sobre a atuação do órgão que, no plano federal, atende a 2 milhões de trabalhadores de 40 mil indústrias por meio de 127 unidades espalhadas pelo País.

O médico do trabalho Gustavo Nicolai palestrou sobre o tema “Segurança e saúde do trabalho na indústria frigorífica: custo ou investimento?”, apresentando um quadro detalhado da situação, no Brasil, enfatizando a importância dos investimentos na promoção da saúde e prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Com isso reduz o impacto de tributos previdenciários sobre a folha de pessoal.

Na sequência, o consultor em SST e especialista em políticas industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Moacir José Ceriguelli, abordou as alterações na Norma Regulamentadora 12, o Anexo II da Norma Regulamentadora 36 e a questão da insalubridade por exposição a baixas temperaturas.

A especialista em desenvolvimento industrial do SESI, Giselle Coelho, apresentou a série “100% Seguro”. O curso é composto por vídeos educativos e de educação continuada, com instruções para melhorar a qualidade de vida do trabalhador das indústrias frigoríficas. A coletânea traz orientações de especialistas para incentivar as ações de saúde e segurança no trabalho dentro das empresas e mostra a importância de estimular o trabalhador a adotar atitudes seguras e, assim, promover um ambiente de trabalho mais saudável. Os cursos que serão disponibilizados na plataforma de ensino a distância (EAD) do SESI/SC têm a função de contribuir para a melhoria da SST dos processos produtivos nas indústrias frigoríficas.

Ao encerramento, o diretor regional oeste do SESI/SC, Claudemir José Bonatto, apresentou o conjunto das ações desenvolvidas na região que impactam tanto na racionalização dos custos operacionais quanto na melhoria da qualidade de vida do trabalhador da indústria e, consequentemente, na expansão dos resultados. “A vitalidade de uma organização está diretamente ligada à vitalidade de seus colaboradores. Investir em saúde e segurança é tão estratégico e determinante para a perpetuação dos negócios quanto o investimento em tecnologias, inovações e processos”, frisou.

Com informações da MB Comunicação Empresarial/Organizacional.

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