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SESI dá início nesta sexta-feira (15) ao maior festival de robótica do Brasil

Nove equipes vindas de Brusque, Blumenau, Joinville, Concórdia, Timbó e Tubarão participam de três disputas organizadas pelo SESI: o Torneio SESI de Robótica, o FIRST Tech Challenge e a F1 nas Escolas


Florianópolis, 13.3.2018 – Estudantes catarinenses participam a partir desta sexta-feira (15) do Festival SESI de Robótica, no Rio de Janeiro.  Eles colocam em prática o aprendizado em ciências, matemática, física e outras disciplinas ligadas à tecnologia. Separados por categorias, os estudantes vão encarar três desafios: o Torneio SESI de Robótica FIRST LEGO League (robótica com Lego), o FIRST Tech Challenge (Desafio tecnológico) e a F1 in Schools (F1 nas Escolas). As competições seguem até domingo (17). 

A robótica está inserida nos currículos escolares do SESI desde 2002, mas nos últimos anos ganhou relevância por conta dos avanços da indústria 4.0, mais tecnológica e automatizada. “O evento enfatiza o espírito de equipe, o compartilhamento de conhecimentos e ideias, a competição com ética e o estímulo à pesquisa matemática, científica e tecnológica para a resolução crítica e criativa dos desafios. São esses os valores e as competências requeridos pelo mundo do trabalho e pela indústria no século 21”, frisa o superintendente do SESI e diretor regional do SENAI/SC, Fabrizio Machado Pereira. 

No torneio da FLL, Santa Catarina terá seis equipes participando, vindas de Brusque, Blumenau, Joinville, Concórdia, Timbó e Tubarão. As vagas foram conquistadas durante as etapas regionais. O tema da temporada, Into Orbit (Em órbita), desafia os estudantes a pesquisar sobre as questões relacionadas a viver e viajar no espaço. Eles terão de identificar e propor uma solução inovadora para um problema físico ou social enfrentado durante as viagens de exploração espacial.

Na arena, os robôs feitos pelos próprios alunos com peças de LEGO ainda terão de cumprir missões como se locomover em áreas com crateras, ajudar um astronauta a voltar em segurança para a base espacial e até mover satélites para a órbita. Tudo de maneira lúdica na mesa de competição.

Os melhores times da etapa nacional garantem vaga em torneios internacionais. O principal deles, o World Festival, considerado a Copa do Mundo da robótica, será realizado em Houston, nos Estados Unidos. No ano passado, a equipe Red Rabitt, do SESI de Americana (SP), foi a grande vencedora do mundial.

NOVAS CATEGORIAS – Uma das novidades de 2019 é a estreia do FIRST Tech Challenge (Desafio tecnológico): 16 equipes, formadas por alunos de 15 a 18 anos do ensino médio, poderão abusar da criatividade. A equipe de SC, composta por alunos do SESI e do SENAI de Joinville, vai projetar, prototipar e produzir as peças de acordo com especificações técnicas.

O robô do FTC terá de cumprir missões, de maneira autônoma e por rádio controle, em uma arena que também tem como tema o espaço. No desafio Rover Ruckus (Aventura espacial), os robôs precisam recolher minerais na superfície de um outro planeta. Diferentemente do Torneio de Robótica, se por acaso a máquina der alguma pane na arena do FTC, o competidor não poderá interferir.

Haverá disputas em duplas e individuais. Quem recolher mais minerais, conquista a vitória. A melhor equipe ganha uma vaga para o World Festival, nos Estados Unidos. No FTC as equipes são avaliadas não apenas pelos robôs, mas também pelo envolvimento com a comunidade, como, por exemplo, promovendo uma campanha para arrecadar brinquedos para alguma entidade.  São avaliadas ainda pelo relacionamento com outras equipes e a maneira como levam ciência e tecnologia para o maior número de pessoas.

VELOCIDADE – Duas equipes de Criciúma participam da terceira competição que compõe o Festival SESI de Robótica é a F1 nas Escolas (F1 in Schools). É um programa educacional oficialmente vinculado a F1 e que reproduz os desafios da corrida Fórmula 1. Nessa preparação para o mundo profissional, estudantes de 14 a 18 anos são desafiados a criar uma empresa que funcionará como uma escuderia. Eles podem utilizar diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar um protótipo de um carro de F1. 

O carro, que deve ter no mínimo 50 gramas, vai participar de uma corrida na pista dos eventos oficiais da disputa. Algumas peças são feitas em impressoras 3D. O veículo será impulsionado apenas por um cartucho de gás de CO2. Eles são projetados para percorrer 20 metros de distância o mais rápido possível, suportando as forças da aceleração na partida, travessia do percurso e desaceleração física após cruzar a linha de chegada.

A avaliação, premiação e classificação para a etapa mundial se baseia no resultado de um conjunto de ações, incluindo elaboração do plano de negócios, marketing e mídias sociais, apresentação, além do envolvimento em uma ação social relevante. Longe dos números e treinos, as equipes também precisam desenvolver um projeto social, que pode ser usado como critério de desempate no resultado final.

Os times se enfrentam em corridas diferentes no sábado (16) e no domingo (17). E claro, o mais veloz vence a competição. O programa F1 nas Escolas é organizado em mais de 40 países e a grande final, com equipes de todo o mundo, acontece em um circuito oficial da F1, onde os participantes conhecerão as escuderias, carros e pilotos. A F1 nas Escolas surgiu há 17 anos na Inglaterra. No Brasil, esta será a quarta edição. A primeira organizada pelo SESI.

SEMINÁRIO - Durante o Festival SESI de Robótica também ocorre um seminário sobre educação, em parceria com o jornal O Globo. Os debates com especialistas terão como foco a metodologia STEAM (termo em inglês que conceitua a união de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Matemática e Artes). Nessa metodologia, os alunos são estimulados a pensar ‘’fora da caixa’’ em um aprendizado por meio da resolução de problemas, de construção de soluções inovadoras, criativas, feito de forma interdisciplinar, em que os professores atuam como facilitadores e são os maiores responsáveis pela condução desse processo. O seminário será realizado no dia 15 (sexta-feira), no Museu do Amanhã.

A TEORIA NA PRÁTICA – Profissionais da área de educação também poderão participar de oficinas do programa ACESSE (Arte Contemporânea e Educação em Sinergia no SESI). O programa se apropria da arte contemporânea para promover a inovação pedagógica e apoiar a implementação do STEAM nas escolas do SESI. Serão 4 oficinas durante o fim de semana do festival, com carga horária de 2h a 3h cada.

Com informações da Agência de Notícias CNI


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