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Retirada da vacinação contra febre aftosa no Paraná preocupa SC

Em reunião na FIESC nesta quinta-feira (21), secretário da Agricultura e Pesca salientou que o Paraná deve antecipar a medida de 2021 para meados de 2019 e põe SC em alerta

Clique aqui e assista à entrevista do secretário de Agricultura e Pesca, Ricardo de Gouvêa

Florianópolis, 21.2.2019 – A sanidade animal é assunto estratégico para Santa Catarina e a antecipação de 2021 para meados de 2019 da retirada da vacinação contra a febre aftosa pelo Paraná preocupa Santa Catarina, disse o secretário de Agricultura e Pesca, Ricardo de Gouvêa. Ele participou da reunião da Câmara da Agroindústria da FIESC, realizada nesta quinta-feira, dia 21, em Florianopolis. Este foi o primeiro encontro conduzido pela nova presidente da Câmara, Irani Pamplona Peters, que sucede o industrial Mario Lanznaster.

“Vamos passar por um momento delicado esse ano. Particularmente, entendo que outros estados não estão preparados para a retirada da vacina. Depois de reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, levamos 14 anos para sermos reconhecidos pela Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE)”, disse Gouvêa em referência à certificação concedida em 2007 que dá a Santa Catarina o status de estado livre de febre aftosa sem vacinação.

“Um ponto que é fundamental e tenho colocado no Ministério da Agricultura é que temos que discutir melhor esse assunto. Todo o planejamento nacional não contempla uma forma de comprovar a origem dos animais. E esse foi o requisito básico para Santa Catarina receber o certificado da OIE. É algo que nos preocupa muito”, explicou, lembrando que em 1986 a Argentina tirou a vacina e não estava preparada. Com isso, a doença apareceu e se alastrou. “Então foi preciso correr e vacinar novamente. Se não tiver uma discussão mais aprofundada, Santa Catarina vai elaborar uma lei que só permitirá a entrada, no estado, de animais com origem comprovada”, afirmou.

“O tema sanidade animal é muito importante, uma vez que somos um estado livre sem vacinação. Isso é um certificado de muitos anos. Estado, empresas e diversas entidades trabalharam em conjunto e temos que continuar para não perder a certificação”, reforçou Irani.

 

 

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