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Governabilidade e pacificação do País desafiam próximo governo, diz Murillo de Aragão

Em reunião de diretoria da FIESC, nesta sexta-feira (28), cientista político disse que o problema do País não acaba com as eleições. Pelo contrário, começa com ela, afirmou, lembrando que as reformas precisam ser feitas, mas de forma fatiada para conseguir aprovação

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Florianópolis, 28.9.2018
– “2019 será um ano de muitos desafios e isso indica claramente que o nosso problema não acaba com a eleição. Pelo contrário, começa com ela. Desembargar o Brasil e levá-lo um passo adiante em termos de economia depende da solução do problema eleitoral”, afirmou o cientista político Murillo de Aragão, durante palestra na reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), realizada nesta sexta-feira (28), em Florianópolis. “Mas posta a solução eleitoral, teremos a solução política a ser dada e isso vai depender da participação de quem quer crescer, empregar e investir”, completou, acrescentando que essa participação precisa ser ativa e propositiva. “Caso contrário, vamos ficar para trás e perder oportunidades. Acabou o modelo de gerar uma procuração para o governo resolver nossos problemas”, afirmou. Ele também lembrou que quem ganhar a eleição tem o desafio da governabilidade e, num primeiro momento, o de pacificar o país.


Ele ressaltou que há dificuldades em aprovar grandes reformas. Por isso, na visão dele, o caminho seria realizá-las aos poucos. “Não podemos ficar reféns dos discursos das grandes reformas, mas se houvesse a decisão de, pelo menos, reformar um quarto, um banheiro e aos poucos ir reformando, certamente o ambiente ficaria mais habitável. Então, acho que hoje nosso problema é dividir nossos problemas em pedacinhos e ir tentando resolver um por um”, sugeriu.

“É uma preocupação geral que independentemente do resultado, o País sai muito dividido dessa eleição e o governo que ganhar tem que ser muito rápido no sentido de se comunicar com o público e a economia dizendo o que vai fazer para acalmar a situação. Seria inteligente o vencedor se comunicar rapidamente com os eleitores dizendo qual é a sua posição e tentando fazer uma coalização para o País”, declarou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. 

 

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