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Falta de manutenção contínua afeta segurança e fluidez das BRs-282 e 158 no Oeste

Análise da FIESC mostra que o trecho da BR-282 entre Chapecó e São Miguel do Oeste está sem manutenção contínua desde 2016, assim como a BR-158 entre os municípios de Maravilha e Palmitos

Clique aqui e assista ao vídeo que mostra a situação da BR-282 de Chapecó a São Migue do Oeste
Clique aqui e veja a íntegra do estudo sobre a BR-282

Clique aqui e assista ao vídeo sobre a BR-158 de Maravilha até a divisa com  Rio Grande do Sul
Clique aqui e veja a íntegra do estudo sobre a BR-158

Florianópolis, 23.8.2018
– A falta de manutenção contínua compromete a segurança dos usuários e a fluidez do trânsito no trecho da BR-282 entre Chapecó e São Miguel do Oeste, mostra análise da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), divulgada nesta quinta-feira (23). Com 116 quilômetros de extensão, o trecho avaliado está desde 2016 sem a execução de obras de manutenção contínua e de melhoramentos. O engenheiro Ricardo Saporiti percorreu a rodovia em maio, assim como a BR-158, no trecho entre Maravilha e Palmitos, que também está sem manutenção desde 2016.   


Em maio de 2016 o DNIT realizou licitação para executar obras de restauração, eliminação de pontos críticos e execução de 32,6 quilômetros de terceiras faixas, assim como melhorias em interseções existentes. O contrato firmado no valor de R$ 158,5 milhões, a preços de novembro de 2016, tem prazo de três anos, o que corresponde a um investimento médio de R$ 53 milhões por ano.

“É importante salientar que a BR-282 integra o eixo rodoviário estratégico do Oeste catarinense. A rodovia é responsável pelo escoamento das safras agrícolas e produtos industrializados para os portos do estado, na região com pujante atividade econômica, que congrega cerca de 43,5 mil estabelecimentos, que empregam 366,1 mil trabalhadores”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. Ele observa ainda que o Oeste, com uma população de 1,3 milhão de habitantes, totalizou uma corrente de comércio de US$ 1,3 bilhão no ano passado, gerando o equivalente a 17% do PIB catarinense.

A análise destaca que além dos acidentes que ocorrem no trecho por causa das condições ruins da rodovia, há prejuízos à economia, especialmente para o setor agroindustrial, que precisa transportar insumos como milho, soja, calcário e fertilizantes, além de carnes e industrializados que vão para os mercados consumidores. Estima-se que circulam diariamente 1,1 mil carretas de 30 toneladas em todo o trecho catarinense da BR-282. “Considerando-se que os atrasos têm acarretado prejuízos à cadeia logística, retirando a competitividade e gerando tristes estatísticas de acidentes e mortes, é necessário iniciar, com urgência, as obras contratadas, a exemplo do trabalho que o DNIT está executando no subtrecho de Ponte Serrada a Chapecó”, sugere a análise.

Outro trabalho da entidade avaliou 48,4 quilômetros da rodovia BR-158/SC, que passa pelos municípios de Maravilha, Cunha Porã, Caibi e Palmitos até a divisa com o Rio Grande do Sul. O trecho está desde 2016 sem a realização de obras de manutenção contínua e aguarda a execução de adequação de capacidade, restauração e eliminação de pontos críticos.

Indústria News

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