Na FIESC, Eliane Cantanhêde analisa cenário eleitoral de 2018

Florianópolis, 20.4.2018 – A jornalista Eliane Cantanhêde, comentarista dos grupos Globo e Estadão, entende que a eleição presidencial de 2018 será mais pragmática, com menor espaço para propostas populistas. “Se você não tem uma onda, se você não tem carisma que alavanque a candidatura, se tem dúvidas sobre o líder, você tem uma tendência de uma eleição mais pragmática”, disse. Em palestra na reunião de diretoria da FIESC, nesta sexta (20), ela afirmou que o debate eleitoral deverá ser centrado na proposição da estabilidade da economia e de ajuste fiscal. Na sua opinião, estes temas entrarão na campanha e o candidato que apresentar esses argumentos terá maiores possibilidades de vitória.

A jornalista analisou o cenário eleitoral, avaliando as possibilidades e limitações de cada candidato, tanto sob o ponto de vista das condições subjetivas (o carisma ou fatos relevantes), quanto das condições objetivas, que incluem uma estrutura partidária as possíveis coligações. “O debate da campanha será colocado entre o populismo versus pragmatismo”, afirmou. “Tem grandes chances de chegar ao segundo turno o candidato que conseguir explicar que quem vai pagar a conta é justamente a base da pirâmide”, afirmou. Segundo ela, o candidato que apontar a contradição entre o desejo das pessoas por emprego e renda e o preconceito contra os setores que os produzem terá maiores chances de vitória.