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Vendas da indústria de SC crescem 12,9% em janeiro

Após quatro anos seguidos de queda do faturamento no mês, 2018 traz a reversão, informa pesquisa da FIESC. Maiores variações positivas foram nos setores produtos de metal (36,9%), produtos alimentícios (29,5%) e confecção de artigos de vestuário (29,2%)

Florianópolis, 6.3.2018 – As vendas da indústria catarinense em janeiro cresceram 12,9% em relação ao mesmo período em 2017, após quatro anos seguidos de queda do faturamento no mês, mostra levantamento da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), divulgado nesta terça-feira (6). “Um dos aspectos mais importantes é a revelação de que houve ampliação das vendas em doze das quatorze atividades pesquisadas”, destaca o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, lembrando que o desempenho catarinense está acima da média nacional. Conforme a Confederação Nacional da Indústria (CNI) o faturamento da indústria brasileira em janeiro ficou 7,7% acima do registrado em igual mês do ano passado. 

As maiores variações positivas em Santa Catarina estão em produtos de metal (36,9%), produtos alimentícios (29,5%) e confecção de artigos de vestuário e acessórios (29,2%). Os únicos recuos foram observados em produtos de madeira (-3,59%) e em produtos de borracha e material plástico (-0,92%).

Apesar do forte crescimento observado em janeiro e da expectativa positiva para o ano, a FIESC espera que ao longo de 2018 os percentuais de crescimento se acomodem em patamares menores do que o registrado no primeiro mês do ano, até porque a base de comparação começa a se elevar a partir do segundo semestre de 2017.

Em relação à capacidade instalada em janeiro de 2017 ante o mesmo período no ano anterior, as variações positivas são identificadas em treze setores de atividade, sendo mais acentuadas na metalurgia (com aumento de 12,73 pontos percentuais) e em celulose e papel (11,02 pontos). Ocorreu leve queda apenas em produtos de metal (-0,16 pontos). No mesmo período, houve crescimento de 4,25% na massa salarial, impactada pelo avanço de dez setores. Entre eles, equipamentos de informática e produtos eletrônicos (23%), móveis (23%), produtos de metal (18,5%) e confecção de artigos de vestuário e acessórios (18,4%).

Outro indicador, as horas trabalhadas na produção, aumentaram 3,99% no mês, puxadas pelo incremento em onze dos dezessete setores de atividades, especialmente em metalurgia (18,6%), produtos têxteis (10,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,9%) e produtos de metal (9,5%). Os impactos negativos nas horas trabalhadas ainda são sentidos, principalmente em produtos de madeira, que decresceu 8,2%, em produtos de borracha e material plástico (-2,9%) e máquinas e equipamentos (-2,07%).

 

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