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Vendas da indústria de SC recuam 10% em maio

Pesquisa da FIESC mostra que o resultado negativo sobre abril foi influenciado pela paralisação dos caminhoneiros. Apesar do resultado, no acumulado do ano faturamento cresceu 9,8%

Florianópolis, 2.7.2018 – As vendas da indústria catarinense recuaram 10% em maio na comparação com abril, na série livre de influências sazonais. O desempenho, influenciado pela paralisação dos caminhoneiros, quebrou uma tendência de crescimento desde maio do ano anterior, mostra a pesquisa indicadores industriais, realizada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). O faturamento de maio na comparação com o mesmo mês de 2017 caiu 2,4%. Apesar do resultado negativo no mês, no acumulado do ano o faturamento cresceu 9,8% sobre o mesmo período no ano anterior, observa o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.

De janeiro a maio em relação ao acumulado de 2017, o faturamento cresceu em 12 das quatorze atividades pesquisadas. As maiores ampliações estão em vestuário e acessórios (35,2%), produtos de metal (22,8%) e produtos alimentícios (22,3%). Entre os segmentos que registraram queda estão celulose e papel (-5,2%), borracha e material plástico (-0,6%) e produtos têxteis (0,5%). No mesmo período, o desempenho da massa salarial aumentou 5,5%, com crescimento em 13 segmentos consultados. Os destaques ficaram com informática e eletrônicos (20,8%), móveis (13,8%) e produtos de metal (12,7%). Clique aqui e veja os indicadores completos

No ano, as horas trabalhadas acumulam variação positiva de 3,7%, apresentando maior alta nos setores de produtos de metal (16,8%), em veículos, reboques e carroceria (13,9%) e em metalurgia (11,8%). Os recuos de maior destaque foram registrados nos segmentos de vestuário e acessórios (-6,1%) e em celulose e papel (-5,4%).

Resultado nacional: O faturamento da indústria brasileira caiu 16,7% em maio na comparação com abril, na série livre de influências sazonais. Foi a maior queda mensal do indicador, e o resultado reverteu os ganhos registrados desde outubro de 2016. A informação é Confederação Nacional da Indústria (CNI), que também mostra que a forte retração também foi provocada pela greve dos caminhoneiros.

 

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