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Na era da indústria 4.0, tendência é a customização de produtos

Tema foi abordado pelo diretor regional do SENAI, Jefferson Gomes, em seminário internacional sobre a industrialização da carne, na Mercoagro, em Chapecó

Florianópolis, 12.9.2018 – A produção de alimentos na era da indústria da carne 4.0 foi o tema da terceira palestra do 12º Seminário Internacional de Industrialização da Carne, com o diretor regional do SENAI de Santa Catarina, consultor Unesco para o grupo de trabalho sobre a manufatura avançada e professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Jefferson de Oliveira Gomes. O seminário integrou a programação da Mercoagro 2018 (Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne). A feira, organizada pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), segue até sexta-feira (14), no Parque de Exposições Tancredo neves, em Chapecó.

A indústria 4.0 tem por base a hiperconectividade, a inteligência artificial, o elevado grau de digitalização e de sensoriamento, o avanço do big data, Internet das Coisas (IoT), realidade aumentada, robótica colaborativa e autônoma, manufatura híbrida, entre outros. De acordo com Gomes, a tecnologia utilizada atualmente não é muito diferente da usada há dez anos, a grande mudança é o barateamento. “A potência computacional é maior e muito mais barata. Um smartphone possui 500 vezes mais potência computacional do que a nave que pousou na lua”, disse.

Na indústria, o impacto dessas tecnologias é grande e Gomes frisou que haverá novas funções. “As mais impactadas são aquelas com trabalho repetitivo. Imaginem um trabalho que vocês não queiram para seus filhos. Essa profissão será automatizada”, exemplificou.

Essas tecnologias reduzirão custos de processamento, armazenamento e transmissão de dados, aumentando a competitividade. A grande tendência é a customização dos produtos, mas com produção em massa. Para isso, será necessária mais tecnologia. “Também é fundamental pessoas preparadas para atuar nesse mercado. Uma vez a gente estudava uma profissão para a vida, hoje estudamos a vida toda para ter uma profissão. É preciso qualificação constante, não apenas dos jovens, mas também para quem está no mercado de trabalho”, ressaltou.

Para Gomes, as mudanças trazidas pela indústria 4.0 modificam não apenas a forma de produção, mas também os valores para as empresas e as pessoas. “As novas tecnologias alterarão profundamente o mercado de trabalho: 30% dos empregos atuais não existiam dez anos atrás e 65% das crianças hoje executarão empregos que não existem atualmente”, destacou acrescentando que a melhor maneira de compreender esse novo mundo é estudando.

Com informações de MB Comunicação 

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