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Estudantes catarinenses criam projetos para facilitar a vida no espaço

Desafio faz parte da temporada 2019 do torneio de robótica First LEGO League, promovido no Brasil pelo SESI; equipes vindas de Brusque, Blumenau, Joinville, Concórdia, Timbó, Criciúma e Tubarão participam do festival que segue até domingo (17), no Rio do Janeiro

Confira a cobertura completa no Flickr da CNI. 

Florianópolis, 15.3.2018 – Para minimizar os efeitos gerados pelo isolamento em missões de longa duração no espaço, estudantes do SESI de Blumenau desenvolveram um aplicativo que auxilia os astronautas a prevenir doenças, como o estresse e a depressão. Amanda Borges Stroher e Lucca Mendes, ambos de 15 anos, da equipe Teckmaker, de Blumenau, desenvolveram o projeto de pesquisa Space Emotion Interact. O projeto dos estudantes catarinenses é um dos quatro que serão apresentados durante o Festival SESI de Robótica que ocorre no Rio de Janeiro a partir desta sexta-feira (15). Outras equipes de Santa Catarina participam das três disputas organizadas pelo SESI: o Torneio de Robótica da FLL, o FIRST Tech Challenge e a F1 nas Escolas. 

“Podemos resolver isso com técnicas milenares, como a meditação, aromaterapia, cromoterapia e psicoterapia, aplicadas por meio de um treinamento de inteligência emocional”, explica a estudante. Um aplicativo será introduzido no diário de bordo do astronauta para que ele alimente com informações sobre seu estado emocional. O app gera um protocolo sugerindo terapias ideais para a situação do astronauta.  

Outro projeto que será apresentado no Festival é o da equipe AgroRobots, de Concórdia, que criou uma solução para problemas de circulação de sangue enfrentados pelos astronautas durante as viagens espaciais. Estudo feito pelos alunos do SESI evidenciaram que, no espaço, os fluidos tendem a se concentrar na parte de cima do corpo, desgastando músculos e ossos localizados abaixo da cintura. Por isso, desenvolveram uma meia que aquece e ativa a circulação. 

Durante o processo de criação, os alunos estudaram 300 artigos científicos sobre o assunto para identificar soluções que ativem a circulação sanguínea dos astronautas enquanto estão em órbita. Ao analisarem empresas da região de Concórdia, os jovens se depararam com uma empresa que trabalha com turmalina negra, uma pedra que, ao ser colocada em contato direto com o corpo, é capaz de aquecer e ativar a circulação sanguínea. “A meia tem uma espuma e, dentro da espuma, turmalina negra. No tecido ao redor da meia há um infravermelho, no próprio tecido", explica a instrutora de Robótica do SESI em Concórdia e técnica da AgroRobots, Jandira Saiba.  

Um cirurgião cardiovascular de Concórdia está testando o equipamento em pacientes que apresentam problemas semelhantes aos enfrentados pelos astronautas e os resultados obtidos foram positivos, relata Jandira. Agora, para saber se o adereço funciona no espaço, os integrantes da equipe estão em contato com estudantes da PUC de Porto Alegre.

O TORNEIO - Nesta temporada, o SESI desafiou estudantes das escolas brasileiras com o tema “Em órbita". A ideia era que cada equipe inscrita no torneio de robótica pudesse desenvolver alternativas que ajudassem no bem-estar de astronautas e em pesquisas espaciais.

SAIBA MAIS - Acesse a página do Festival SESI de Robótica e acompanhe todas as novidades da competição. 
Com informações da Agência de Notícias CNI


Assessoria de Imprensa
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