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Empresas de Jaraguá conhecem oportunidades para investir em inovação

Segunda etapa do Circuito Santa Catarina de Fomento à Inovação, promovido pelo IEL/SC, contou com a participação de empresários de vários setores

Florianópolis, 16.7.2018 – O Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC), entidade da FIESC, realizou na quinta (12), em Jaraguá do Sul, a segunda etapa do Circuito Santa Catarina de Fomento à Inovação. O evento reuniu empresários e empreendedores de vários segmentos, com o objetivo de apresentar oportunidades na área da inovação por meio de recursos reembolsáveis e não reembolsáveis. Na programação, além de informações sobre o Edital de Inovação para a Indústria, promovido por SESI, SENAI e Sebrae, foram detalhadas as formas de atuação de instituições, como BRDE, Badesc, Embrapii e Finep, e apresentados os cases das empresas Sol Sports e Fundipress. 

Conforme o vice-presidente da FIESC na região, Célio Bayer, a realização em Jaraguá do Sul da segunda etapa do Circuito SC de Fomento à inovação teve como propósito ampliar o nível de informações sobre os recursos disponíveis para o desenvolvimento de projetos de Inovação. “É uma oportunidade para que as empresas que possuem ou que desejam desenvolver uma carteira de projetos internos de inovação conheçam os caminhos para obter recursos que estão disponíveis. Neste encontro estes empresários têm a oportunidade de estarem em contato com diversos representantes de fontes de fomento, e obterem conhecimentos de fontes que poderão financiar”, assinala. 

Natalino Uggioni, superintendente do IEL/SC, mostrou que a ideia é simplificar os processos de preparação para a captação de recursos. Lembrou que este foi o segundo evento de uma série que será cumprida no Estado, atendendo a missão da entidade de auxiliar o empresário catarinense no desenvolvimento de projetos para a melhoria da competitividade da indústria. “As empresas querem saber como podem acessar os recursos para investimentos, e iniciativas como esta são fundamentais para desmistificar a inovação. Há recursos disponíveis em várias fontes, com linhas acessíveis, e a presença de especialistas ajuda a esclarecer vários aspectos. O trabalho do IEL é o de auxiliar as empresas na busca de recursos e com esta ação podemos motivar as indústrias a apresentarem bons projetos”, disse Uggioni.

O superintendente do IEL explicou que a apresentação de representantes das instituições de fomento mostrou que cada uma das fontes têm suas especificidades, mas não são excludentes, ao contrário, podem se complementar de acordo com a necessidade da empresa e a característica do projeto. 

Cases empresariais - Ary Carlos Pradi, diretor da Sol Sports, fabricante de parapentes e de acessórios para o voo livre, falou da trajetória da empresa, com sede em Jaraguá do Sul e 27 anos de atuação, hoje figurando entre as 5 maiores do mundo no segmento. “Há algum tempo trabalhamos para melhorar nosso desempenho e com um projeto desenvolvido há 2 anos foi possível alcançar uma melhora significa do nosso posicionamento no mercado. Mas é preciso muita disciplina, planejamento e insistir na execução de um bom projeto”, resumiu. 

Os recursos obtidos por meio de financiamento, explicou Ary Pradi, foram aplicados no desenvolvimento de uma linha mais leve e compacta de parapentes, com vantagens na logística e na redução de custos com fretes. Como resultado, a empresa obteve um aumento de 30% nas vendas para clientes em diversos países. “É uma ajuda que coloca a empresa em outro patamar, esta nova linha de produtos já responde por 70% das exportações da empresa”, comentou.

Na Fundipress, empresa sediada em Timbó e dedicada à fundição de peças para setores como o automotivo e de linha branca, os recursos foram aplicados na melhoria no processo fabril, desde o layout até o desenvolvimento de produtos. Os empresários Vitor e Lúcia da Silva destacaram investimentos na substituição de ferro fundido por alumínio na produção de peças, que resultaram em ganho de produtividade, na logística, na melhoria da ergonomia na fábrica e na engenharia reversa que possibilitou menos desperdícios e maior reaproveitamento de matéria-prima. “Em 2008 tínhamos como propósito buscar um reposicionamento com algumas medidas que levassem ao desenvolvimento da empresa, e isto se tornou possível com o auxílio do IEL e com os recursos de instituição financeira”, afirma Vitor da Silva.

Com informações de Texto Livre Comunicação 
 
Assessoria de Imprensa
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