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Em Florianópolis, panificadores de todo o Brasil debatem tendências do setor

Congresso Brasileiro da Indústria de Panificação e Confeitaria é realizado até domingo na capital catarinense; para o presidente da FIESC, os avanços tecnológicos permitem a aplicação em escala de técnicas tradicionais de produção de alimentos de alta qualidade

Florianópolis, 26.9.2018 – Os avanços tecnológicos e de comportamento social, que caracterizam, por exemplo, a indústria 4.0, permitem que as indústrias inovem e atendam melhor as demandas de mercado. “Técnicas tradicionais, que eram empregadas em volumes menores de produção, mas que geram alimentos de alta qualidade, podem ganhar escala ao incorporar novos processos e tecnologias”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, a cerca de 600 industriais brasileiros presentes na abertura do 31º Congresso Brasileiro da Indústria da Panificação e da Confeitaria (Congrepan), nesta quarta (26), em Florianópolis. 

No entendimento de Aguiar, as tecnologias tornam-se acessíveis e o setor tem novas alternativas para oferecer produtos diferenciados ao mercado consumidor, cada vez mais exigente. “A indústria da panificação e da confeitaria não ignora as tendências, em especial no momento em que estamos entrando na quarta onda da revolução industrial, um fenômeno econômico e comportamental que marca os dias de hoje”, disse. “Os panificadores que participam deste evento buscam a valorização de sua atividade, com a fabricação de alimentos saudáveis e o aprimoramento das práticas de produção, automação e melhoria da produtividade”, acrescentou.

“Conhecimento é a ferramenta mais eficaz para alcançar a inteligência produtiva e a otimização dos processos”, disse José Batista de Oliveira, presidente da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria, entidade promotora do Congresso. Ele salientou as parcerias mantidas com entidades como o SENAI e o SEBRAE para o aprimoramento profissional dos empresários e trabalhadores do setor. “Produzir o alimento mais antigo do mundo não é uma missão fácil. Exige trabalho duro, dedicação e muito amor”, acrescentou. O empresário salientou que o setor é um dos principais termômetros da economia, que totaliza mais de 70 mil empresas e se constitui no segundo maior canal de distribuição de alimentos prontos do país. Em 2017, o setor faturou 90 bilhões de reais, gerando mais de 2 milhões de empregos diretos indiretos.

O presidente da Confederação Latino Americana de Panificação e Confeitaria, Antero José Pereira, destacou a importância de analisar e acompanhar as tendências do setor. “É preciso ver aquilo que vai ocorrer no segmento”, disse.

No evento, a ABIP prestou diversas homenagens, incluindo a Medalha do Mérito Industrial da Panificação e da Confeitaria. Um dos condecorados foi o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, representado no ato pelo presidente da FIESC.

Junto com o Congrepan estão sendo realizados o Congresso Interamericano de Panificação e Confeitaria (CIPAN) e o 3º Congrejovem. Compostos por palestras, debates e oficinas, os eventos contam com o apoio da FIESC, SESI e SENAI, incluindo uma unidade móvel para fabricação de produtos de apoio. 

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Indústria News

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