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Carne e cerâmica representam 70% das exportações do Sudeste de SC

Dados estão no Mapa Estratégico do Comércio Exterior Catarinense, iniciativa da FIESC apresentada nesta quinta-feira (11), em Florianópolis

Florianópolis, 11.12.2014 – O Mapa Estratégico do Comércio Exterior Catarinense mostra que carne e cerâmica representam 70% das exportações da região Sudeste do Estado, enquanto máquinas, aparelhos mecânicos e calçados são considerados os segmentos mais dinâmicos da pauta exportadora da região. Os dados foram apresentados pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta quinta-feira (11), em Florianópolis. Em dezembro, a entidade lançou o Mapa em Criciúma, Blumenau, Joinville, Jaraguá do Sul, Chapecó, Joaçaba e Lages. Em cada evento foi apresentado um recorte regional do comércio exterior.
     
O trabalho também mostra que a abertura ao comércio internacional do Sudeste aumentou ao longo dos últimos anos, passando de 9% em 2004 para 15% em 2010, principalmente, em função do crescimento das importações. No entanto, o dinamismo do setor exportador na região não acompanhou o crescimento econômico, em um claro direcionamento da indústria para o mercado interno nos últimos anos.

Os dados apontam que a região registrou redução da predisposição a exportar: enquanto em 2008 os embarques representavam 2% do PIB, em 2010 passaram a representar somente 1% do PIB regional. Além disso, existe alto grau de concentração nas exportações regionais de produtos de baixo conteúdo tecnológico (64%) e de média-baixa tecnologia (22%). No triênio 2010-2012, Florianópolis, São José e Tijucas foram os principais municípios exportadores da região. Eles responderam por 90% dos embarques. 

“O Mapa busca garantir maior inserção da indústria catarinense no comércio global, não só mapeando demandas e oportunidade de exportação, mas oferecendo uma visão setorial e regional da balança comercial das diversas regiões catarinenses. Há um desequilíbrio regional. Queremos que a indústria catarinense como um todo acesse o comércio internacional”, explica o diretor de desenvolvimento institucional e industrial da FIESC, Carlos Henrique Ramos Fonseca. 

Ele destacou ainda que a entidade tem diversos programas e ações para apoiar as indústrias que queiram começar exportar ou ampliar o mercado de atuação, como o Start Export, estudos de inteligência comercial, missões empresariais, rodadas de negócio e participação em feiras. “As empresas já estão competindo internacionalmente dentro do Brasil porque as companhias estrangeiras estão aqui. Então, nossas indústrias podem estar plenamente inseridas no comércio internacional e a FIESC pode ajudar”, concluiu Fonseca.

O consultor da FIESC Mauro Silveira de Souza, destacou duas grandes conclusões do Mapa: a primeira é que existem muitas diferenças entre as regiões em relação ao desempenho exportador e os benefícios que os embarques podem trazer. A segunda é que a pauta exportadora catarinense é diversificada em produtos, mas concentrada em termos de setores. “Há oportunidade de inserção de outros produtos que podem ter maior representatividade na pauta do Estado, principalmente os de maior intensidade tecnológica”, disse.  

Os participantes do evento desta quinta-feira também conheceram o programa Start Export, que facilita o acesso das empresas ao mercado internacional. Foram apresentados cases de organizações que já participaram do programa, como é um caso da Bella Arte, de Gaspar, que exportava para um país e com o apoio do programa chega agora a dez mercados.

Para as dez micros e pequenas empresas (faturamento até R$ 3,6 milhões/ano) interessadas em participar do Start Export, o Sebrae/SC oferece subsídio de 50%. Conheça mais no site www.fiesc.com.br/internacional/start-export.

 

Dâmi Cristina Radin
Assessoria de Imprensa da FIESC
48 3231 4670 | 48 8421 4080
damicr@fiesc.com.br

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