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SC tem amplo leque de oportunidades com a França, avalia presidente da FIESC

Na reunião do Fórum Econômico Brasil-França, realizada em Paris, nesta segunda-feira (21), Glauco José Côrte destacou o intercâmbio comercial e investimentos em infraestrutura

Florianópolis, 21.11.2016 – O Brasil e Santa Catarina têm potencial para aumentar as relações comerciais com a França em áreas como agroindústria, saúde, inovação, infraestrutura e energias renováveis, avalia o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte. Ele participou da reunião do Fórum Econômico Brasil-França, realizada nesta segunda-feira (21), em Paris. “A conclusão é que temos um amplo leque de oportunidades para explorar. Há um consenso de que Brasil e França têm condições de ampliar o intercâmbio comercial. E, no caso do Brasil, também de atrair investimentos, sobretudo, na área de infraestrutura e logística, de acordo com o programa de parceria e investimentos, anunciado recentemente pelo governo federal”, disse Côrte.  

A reunião do Fórum foi promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e sua congênere Movimento das Empresas da França (Medef). O grupo de industriais brasileiros é liderado pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. A iniciativa tem o objetivo de fortalecer as relações dos dois países e também com a própria União Europeia. Também participaram do encontro lideranças governamentais brasileiras, como o ministro do Desenvolvimento, Marcos Pereira, e empresários franceses.

Em reunião com ministro Pereira e Braga de Andrade, Côrte discutiu acordos comerciais, especialmente as negociações entre Mercosul e União Europeia, consideradas fundamentais para a indústria. “O setor espera que as negociações sejam concluídas e o acordo assinado em 2017”, relatou Côrte.

Dados da balança comercial mostram que é possível aumentar o volume de negócios com o país europeu. “No caso de Santa Catarina, chegamos a exportar para a França mais de US$ 150 milhões em 2011 e esse volume caiu para pouco mais de US$ 63 milhões em 2015. O mesmo aconteceu com as importações. Em 2014 chegamos a importar da França em US$ 128 milhões e em 2015 apenas US$ 105 milhões, refletindo, certamente, a crise econômica pela qual o país vem passando”, declarou Côrte.

Em 2011, o Brasil embarcou para a França mais de US$ 4 bilhões. No ano passado, as exportações caíram para US$ 2,25 bilhões. Enquanto isso, as importações brasileiras do país europeu, que chegaram a ser de US$ 6,5 bilhões em 2013, fecharam o ano de 2015 com US$ 4,5 bilhões.  

O encontro em Paris também debateu a ampliação dos esforços visando ao aumento do acesso de empresas brasileiras ao mercado francês. Além disso, foram destacadas as possibilidades de financiamento de projetos e a evolução do sistema bancário.

Nesta terça-feira (22), a delegação, integrada por industriais de diversos Estados do Brasil, participa de encontro na Comissão Europeia, em Bruxelas, na Bélgica.  









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