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Indústrias de SC são beneficiadas em editais de eficiência e pesquisa da Celesc

Primeiros contratos foram assinados nesta sexta-feira (21) durante reunião de diretoria da FIESC

Clique aqui e veja a cobertura fotográfica completa no Flickr da FIESC


Florianópolis, 21.07.2017 - Durante a reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) realizada nesta sexta-feira (21), a Celesc assinou convênios para investir R$ 41,6 milhões em 13 projetos de eficiência energética e nove projetos de pesquisa e desenvolvimento selecionados pela empresa a partir de chamadas públicas realizadas em 2016, abertas para comunidade, indústria, comércio, universidade, centros de pesquisas e poder público. A iniciativa foi firmada, em Florianópolis, com a participação do governador Raimundo Colombo. Foram assinados contratos com a Cia. Canoinhas de Papel, Unesc, Univille e Univali.

Em seu pronunciamento, o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, destacou uma série de iniciativas da companhia com foco em eficiência energética e citou como exemplo o projeto Indústria Mais Eficiente, que aportou R$ 31 milhões para que empresas do Estado pudessem trocar equipamentos como motores por outros mais eficientes. “Isso é para dar maior competitividade à indústria. Cada um desses projetos trouxe, em média, de 10% a 15% de economia na conta de energia, seja para a indústria, para o comércio ou para o cliente residencial no momento seguinte à instalação”, explicou. Ele antecipou que em 60 dias deve ser lançado o projeto chamado Bônus Eficiente Motores, que dará um bônus de 30% para troca de motores para a indústria. “Serão R$ 7,5 milhões. O que mostra que estamos alinhados com o pleito e a vontade do industrial de Santa Catarina”, completou, salientando que um trabalho do Ministério de Minas e Energia mostrou que cerca de 30% de todo o consumo industrial de energia do País é feito por motores da indústria.

O governador Raimundo Colombo, por sua vez, ressaltou o trabalho da FIESC na área de educação, inclusive auxiliando o Estado a fazer ajustes e transformações na área. “Temos grandes desafios. Entre eles está o de buscar eficiência e competitividade, trazer os resultados para os setores público e privado. Por isso, o processo de investimento em pesquisa e tecnologia é muito importante”, afirmou. Ele chamou a atenção para as dificuldades que o Estado tem para manter o equilíbrio fiscal, e citou como medidas para cortar despesas o fechamento de empresas públicas, como a Cohab, Codesc e Bescor. “Não é fácil para um governante fechar uma empresa pública”, disse, lembrando que o encerramento das atividades dessas companhias não tem impacto no curto prazo, mas a partir de 2019 vai significar uma economia de R$ 6 milhões por mês. Colombo citou investimentos que estão vindo para Santa Catarina e declarou que é preciso ser mais forte e determinado que a crise.

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, cumprimentou o governador e o presidente da Celesc pelos investimentos em eficiência energética e disse que assim como o governo, a indústria catarinense não se deixou contagiar pela crise. “Pelo contrário. O industrial catarinense buscou inspiração na crise para inovar e continuar investindo. Na pesquisa que fizemos em maio, no auge da crise, os industriais nos disseram que vão investir mais de 7 bilhões ainda nesse ano, lembrando que no ano passado o setor investiu R$ 7,6 bilhões. A previsão mostra o espírito empreendedor, corajoso e audacioso do nosso industrial, que fechou o primeiro semestre com crescimento na geração de empregos, tanto na indústria de transformação quanto na construção civil”, afirmou.

Côrte disse ainda que o ato desta sexta-feira se insere no programa catarinense de melhoria da eficiência da nossa economia. “Como o presidente Cleverson falou, empresas mais competitivas investem mais e expandem seus negócios, geram mais empregos, mais renda e mais receita para o governo. A receita para melhorar a arrecadação é o crescimento da economia, que é uma receita sustentável”, concluiu.

Projeto de eficiência: No total, o edital recebeu candidaturas de 80 projetos, do quais 43 em pesquisa e desenvolvimento e 37 para eficiência energética. Na área de P&D, foram aprovados nove projetos – submetidos pelas organizações CPQD, A Vero Domino, UFSC, T-Cota, LACTEC, UNESC e Advanced Nanosystems – que receberão investimentos de R$ 26,6 milhões. Já na área de eficiência energética foram aprovados outros 13, que totalizam R$ 14,1 milhões. Esses projetos foram apresentados pelas indústrias BRF (Videira, Concórdia e Capinzal) e Cia Canoinhas de Papel; as universidades Univali (Itajaí), Udesc (Joinville e Florianópolis), Univille (Joinville), Unesc (Criciúma) e Furb (Blumenau); a Polícia Federal (Florianópolis), a instituição Bairro da Juventude de Criciúma e as prefeituras de Santo Amaro da Imperatriz e de Itá.

Grandes números - O Programa de Eficiência Energética iniciou em 1999, executou 126 projetos, com investimento total de mais de R$ 300 milhões beneficiando mais de 200 mil famílias, alcançando 80 MW de redução de demanda na ponta e 1.420 GWh de economia de energia, energia suficiente para atender o consumo de 590 mil residências ou o consumo mensal do município de Joinville. O Programa de Pesquisa & Desenvolvimento, iniciado também em 1999, investiu mais de R$ 105 milhões até o momento, com mais de 170 projetos executados.


Assessoria de imprensa da FIESC com informações da Celesc

 

 

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