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FIESC lidera missão de empresários catarinenses ao Encontro Brasil-Alemanha

Delegação participa do evento em Weimar de 16 a 18 de outubro. Antes disso, nesta quinta e sexta-feira (13 e 14), grupo cumpre agenda em Berlim, com reuniões no Instituto Fraunhofer e na Embaixada do Brasil

Florianópolis, 13.10.2016 – A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) integra missão brasileira ao Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), que será realizado de 16 a 18 de outubro, em Weimar, cidade do Estado da Turíngia, na região central da Alemanha. Em âmbito nacional, a ação é coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O grupo de industriais catarinenses, liderado pelo presidente da instituição, Glauco José Côrte, está em Berlim nesta quinta e sexta-feira (dias 13 e 14) onde cumpre agenda no Instituto Fraunhofer e na Embaixada do Brasil.

“O Encontro Econômico Brasil-Alemanha é sempre um evento de oportunidades, de prospecções e de novos negócios, especialmente em áreas ainda emergentes no Estado, como é o caso dos setores ótico, de segurança e de defesa. Outro tema que tem merecido atenção e temos debatido muito em Santa Catarina é a indústria 4.0. Vamos para um País que está muito desenvolvido nessa área”, afirma Côrte, lembrando que o evento bilateral sempre cria um ambiente favorável nas relações entre Santa Catarina e o País europeu.

Durante o EEBA, o presidente da FIESC vai ser um dos debatedores do fórum que vai abordar os temas indústria 4.0 e a nova política industrial do Brasil, com destaque para as pequenas e médias empresas. O painel vai debater os desafios brasileiros para a inserção do País na indústria 4.0 e como evitar o aumento do gap de competitividade entre o Brasil e alguns de seus principais competidores. Alemanha, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul lideram esse processo no mundo. O tema indústria 4.0 também será debatido no encontro com representantes do Instituto Fraunhofer, entidade com a qual a FIESC mantém cooperação.

Nesta edição do EEBA também estão programados painéis com a participação de empresários dos dois países, presidentes de empresas, representantes do governo e renomados especialistas em áreas como inovação, políticas econômicas e comerciais e as oportunidades de negócios; infraestrutura; mobilidade urbana; compras públicas e cadeia de fornecimento; saúde e combate a epidemias; estratégias para engenharia mecânica no Brasil; segurança e defesa e indústria ótica. Paralelo ao Encontro serão realizadas rodadas de negócios e visitas técnicas a empresas dos segmentos ótico, logístico e farmacêutico.

O EEBA é organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e sua congênere alemã Bundesverband der Deutchen Industrie (BDI). É realizado anualmente desde 1982 de forma alternada, sendo um ano no Brasil e outro na Alemanha. O objetivo é promover debates sobre questões de interesse recíproco. O evento é considerado o mais importante da agenda bilateral. No ano passado, o EEBA foi realizado em Joinville. Santa Catarina também sediou os encontros em 1994 (Florianópolis) e em 2007 (Blumenau).

Comércio: A Alemanha foi o quarto principal parceiro comercial brasileiro em 2015. Entre 2011 e 2015, o intercâmbio comercial brasileiro com o país europeu decresceu 36%, de US$ 24,2 bilhões para US$ 15,5 bilhões de corrente de comércio. Nesse período, as exportações diminuíram 43% e as importações 32%. O saldo da balança comercial, deficitário ao Brasil em todo o período analisado, registrou saldo negativo de US$ 5,2 bilhões em 2015.

As exportações brasileiras para a Alemanha são compostas, em sua maior parte, por produtos básicos, que representaram 58% do total em 2015, com destaque para café, minérios, farelo de soja e soja em grãos. Os manufaturados posicionaram-se em seguida com 32,9% (máquinas mecânicas e elétricas) e os semimanufaturados, com 9,1%.

Os produtos manufaturados somaram 95% da pauta de importações da Alemanha em 2015, representados, sobretudo, por máquinas mecânicas, produtos químicos orgânicos e produtos farmacêuticos. Os semimanufaturados posicionaram-se em seguida com 4,6%, (destaque para o adubo) e os básicos com 0,4%.  



Assessoria de Imprensa da FIESC

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