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Estudantes a partir dos 12 anos experimentam carreiras profissionais

Iniciativa no Meio-Oeste oferece formações em parceria com SESI e SENAI para alunos da rede escolar municipal

Confira a cobertura completa no Flickr da FIESC 


Florianópolis, 23.6.2017 – Aos 12 anos, estudantes do município de Luzerna começam a experimentar diversas carreiras profissionais. Podem fazer, no contraturno da escola regular, cursos na área de eletricidade, jogos digitais, programação de dispositivos móveis, segurança do trabalho, robótica, entre outros. Os jovens estudantes recebem ainda orientação profissional. Tudo isso integra um projeto inovador do município, em parceria com o SENAI, que visa oportunizar a experimentação como forma de auxiliar nas escolhas profissionais dos jovens. O projeto foi apresentado nesta sexta-feira (23), durante a reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), a pedido do vice-presidente regional Márcio Dalla Lana, pelo prefeito de Luzerna, Moisés Diersmann.

O projeto Educação para o Mundo do Trabalho vem ao encontro do Movimento SC pela Educação, afirmou o prefeito. “É uma política pública, ou seja, para todos. Quando o adolescente chega aos 12 anos passa a integrar o projeto que tem como principal característica a experimentação”, salientou Diersmann. Em parceria com o SESI, o município de Luzerna oportuniza ainda a alunos do 5º ano a utilização do Espaço Maker e planeja oferecer qualificação profissional para jovens a partir de 15 anos nas áreas de automação industrial a partir de 2018. “Com 10 anos muitos dos que estão aqui já trabalhavam espelhando-se em seus pais. Hoje, a maioria dos jovens precisa ter oportunidade de formação. Com 14 anos eles já estão programando seus próprios aplicativos”, acrescentou. 

“O prefeito confirma uma verdade bíblica: um pouco de fermento, fermenta a massa toda. Os municípios estão chegando para ver o que está acontecendo em Luzerna. Nós temos condições de mudar, não importa o tamanho da nossa cidade ou da nossa empresa, mas sim as ideias, as iniciativas e a ação. Quem faz isso vai para frente e se torna exemplo para os demais. Sabemos que a maior parte dos setores público e privado tem boas intenções. Precisamos é de exemplos que motivem os demais a caminhar na mesma trilha”, ressaltou Côrte. 

Regina Cureau, secretária municipal de educação, acrescentou que o projeto iniciou em Luzerna, mas já inspirou outras seis prefeituras da região que adaptaram o projeto a sua vocação econômica. “Queremos avançar nesse formato oferecendo a experimentação profissional mais cedo, para que as escolhas dos jovens sejam cada vez mais assertivas”, reforçou. 

Cingapura – Líder do ranking do Programa Internacional de Avaliação do Estudante (PISA, na sigla em inglês) nos três quesitos (leitura, matemática e ciências), o país asiático recebeu comitiva composta por lideranças da FIESC para conferir projetos e ações educacionais que tornam Cingapura referência em educação. O relato foi feito pelo assessor do Movimento Santa Catarina pela Educação, Antônio Carradore. Com 5,5 milhões de habitantes, o país registra taxa de 97% de alfabetização e média de escolaridade de 10,7 anos para a população acima de 25 anos. Sua política de governo oferece educação gratuita para a conclusão da educação básica. O ensino superior é privado. Além disso, oferece curso de idiomas a partir dos quatro anos. Sua última reforma curricular contemplou o desenvolvimento de competências como criatividade e liderança. Pelo menos 20% do orçamento do governo é destinado à educação, o que equivale a 3% do PIB do País.

A equidade é perseguida em todos os campos para evitar divergências, destacou o presidente da FIESC, que também integrou missão ao País. “Os estudantes são submetidos a um intensivo regime de estudos. Apesar disso, eles ainda vão para as aulas de reforço. Se é tão boa a qualidade do ensino, porque precisa de reforço? A justificativa é a grande competição. Eles não param de estudar. Os pais acompanham a vida escolar dos filhos. Quando questionados sobre por que investir em educação eles nos responderam que investem no que é relevante, naquilo que pode distingui-los dos outros países”, analisou Côrte. 


Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

 

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